Uma carreata transportando o corpo do ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe chegou neste sábado (09/07) à casa dele, na capital japonesa, enquanto a polícia na cidade de Nara, onde ele foi assassinado, admite que houve falhas na segurança.
Pessoas se reuniram diante da residência do ex-premiê e no local do ataque, em Nara, para prestar homenagem ao ex-premiê. O crime chocou o país, conhecido por suas baixas taxas de crimes violentos e suas leis rígidas sobre armas.
Abe foi morto a tiros quando fazia um discurso em um evento eleitoral na manhã de sexta-feira. Abe foi o primeiro-ministro com mandato mais longo do Japão, tendo ocupado o cargo por um ano em 2006 e depois de 2012 a 2020.
O suposto atirador, de 41 anos, usou uma arma de fabricação caseira, segundo a polícia. De acordo com a mídia local, o suspeito serviu na Marinha e deixou a Força de Autodefesa do Japão em 2005. A emissora pública NHK informou que o homem confessou à polícia que estava descontente com Abe e que, por isso, pretendia matá-lo.
A força policial local reconheceu neste sábado que houve falhas no esquema de segurança. “Não podemos negar que houve problemas no esquema de segurança, considerando como as coisas terminaram”, afirmou o chefe de polícia da província de Nara, Tomoaki Onizuka em entrevista coletiva. “Sinto um grande senso de responsabilidade”, acrescentou, informando que a polícia iria analisar o que exatamente deu errado e implementar quaisquer mudanças necessárias.
FONTE:MSN