Fala meu Povo MT

Juca diz que Paccola terá direito a defesa e cassação e afastamento serão votados em cinco sessões

Foto: Rogério Florentino / Olhar Diret

Apesar de a sessão regimental da Câmara de Vereadores após o recesso parlamentar estar marcada para a próxima terça-feira, dia 2 de agosto, os pedidos de cassação e afastamento do vereador tenente coronel Marcos Paccola (Republicanos) devem ter uma resposta somente no final do próximo mês. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Juca do Guaraná Filho (MDB), são necessárias cinco sessões em ambos os casos.Temos que respeitar o devido processo legal. Temos prazos, a questão do Paccola, ele tem que ser ouvido, tem que ter cinco sessões sob pena de ser nulo qualquer ato que fizermos de modo a atropelarmos o devido processo legal”, explicou, na última quinta-feira (28). “Ele [Paccola] tem que ter no mínimo cinco sessões [para se defender], então vamos respeitar cinco sessões para que o mesmo possa fazer suas devidas defesas, caso queira”.

Paccola atirou e matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, no mês de junho. O inquérito da Polícia Civil concluiu que o vereador impossibilitou a defesa da vítima e o indiciou por homicídio qualificado. Nesta semana, o Ministério Público apresentou denúncia contra Paccola, requereu suspensão de seu porte de arma e que ele seja obrigado a pagar uma indenização e arcar com pensão para a companheira de Alexandre.

Os pedidos de afastamento e cassação foram apresentados pela vereadora Edna Sampaio (PT). O de cassação está sob análise da Comissão de Ética, e o de afastamento quase foi votado na sessão antes do recesso, mas foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para análise.

“Está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que é presidida pelo vereador Chico 2000. Já foi feita a entrega do inquérito policial ao vereador Chico, e aí ele terá o tempo regimental para que possa exarar seu parecer”, explicou Juca.

No plenário, Paccola já fez a própria defesa diversas vezes, argumentando que Miyagawa estaria apontando para a própria esposa, o que a mulher nega, assim como os autos do Ministério Público.

 

FONTE:OLHAR DIRETO

Sair da versão mobile