IBGE prorroga novamente coleta do Censo 2022; MT é o estado mais atrasado

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IBGE
CAMARA VG

Mato Grosso segue sendo o estado mais atrasado na coleta de dados para o Censo 2022, que vem sendo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme balanço divulgado nesta terça-feira (06.12), a estimativa é de que apenas 65,9% da população mato-grossense foi recenseada até o momento, número menor que Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%), estados que também estão atrasados.

 

O prazo para finalização da coleta dos dados foi prorrogado novamente, principalmente em razão de estados como Mato Grosso. Além das dificuldades comuns encontradas pela pesquisa em todo o país, o estado tenta driblar também a falta de interesse da população pelas vagas de recenseadores. A última previsão era de a coleta chegasse ao fim em outubro.

 

Com novos atrasos em campo, o prazo será estendido de dezembro até, no mínimo, o fim de janeiro. O trabalho de levantamento de informações, que teve início em 1º de agosto, estava previsto inicialmente para se estender apenas até o fim de outubro. “A gente vai ter parte do Censo em alguns estados e municípios sendo levada pro ano que vem”, reconheceu Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE. “A ideia é que a gente termine isso no final de janeiro.”

 

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 427.689 estão sendo trabalhados (94,6% do total). O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Piauí (99,96%), seguido por Rio Grande do Norte (99,65%) e Pernambuco (99,59%).

 

Mais de 12 milhões de pessoas foram contabilizadas em aglomerados subnormais até o momento

 

O IBGE está divulgando hoje, pela primeira, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. Até a manhã do dia 5/12, eram 12.337.295 pessoas no país vivendo nessa situação, cerca de 7% da população recenseada até o momento. Além disso, 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas já foram recenseados.

FONTE:PNB ONLINE

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