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Acusado de matar empresário no Shopping Popular é indiciado por homicídio triplamente qualificado

Foto: Reprodução

A Polícia Judiciária Civil (PJC) indiciou na noite desta segunda-feira (26) o acusado Bruno Fernandes de Souza da Costa, por homicídio triplamente qualificado. O homem é apontado como um dos autores do crime que resultou na morte de Josinaldo Ferreira de Araújo, executado dentro do Shopping Popular, no último dia 19 de dezembro. Para a Polícia, o acusado agiu por motivo torpe, usou de meio que poderia causar perigo comum e impossibilitou qualquer defesa da vítima.

Segundo o relatório assinado pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), Bruno Fernandes foi contratado por uma terceira pessoa para participar da execução do empresário. O documento revelou que a partir das câmeras de segurança foi possível identificar em diversos momentos ambos os participantes do crime conversando no celular com um terceiro elemento.

É descrito ainda que os acusados demonstravam desconhecer a vítima e só após olharem diversas vezes no celular, apontaram para Josinaldo, indicando que ele seria o alvo da execução. Ao todo, foram feitos cinco disparos contra a cabeça da vítima, resultando em uma ação sem possibilidade de defesa.

Para a Polícia Civil, além do motivo torpe, outros dois pontos justificam a tipificação de homicídio triplamente qualificado: a escolha do local do crime, já que o Shopping Popular estava aberto e apresentava grande circulação de pessoas no momento da ação; e também a impossibilidade de defesa da vítima.

Durante o interrogatório, Bruno chegou a relatar que estava no local apenas para cobrar uma dívida junto com um amigo e não sabia que Josinaldo seria executado. A fala do acusado foi desconsiderada diante das provas já juntadas no caderno de investigação, principalmente das câmeras de segurança que flagraram toda a movimentação dos homens antes da execução.

O segundo acusado, identificado como Wenderson Santos de Souza, morreu no local do crime após troca de tiros com policiais militares que passavam pelo local. Até o momento não há uma conclusão sobre o que teria motivado a ação dos acusados.

FONTE:OLHAR DIRETO.

 

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