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Civilização x Barbárie: o voto dos deputados de Mato Grosso

Reprodução

Matéria do repórter Gláucio Nogueira, do PNB Online, dá conta que o deputado estadual Wilson Pereira dos Santos (PSD) vai reapresentar nesta quarta-feira (08.02) um Projeto de Lei que obriga a instalação de câmeras nas fardas e uniformes dos profissionais da Segurança Pública de Mato Grosso.

 

Do Buraco da Memória: vale lembrar, com tristeza, que a última tentativa de colocar uma câmera na farda de um PM foi uma armação criminosa. Foi em 2017 no âmbito do escândalo chamado de Grampolândia Pantaneira. A armação, que envolveu oficiais e soldados, planejou usar uma câmera escondida na farda de um PM para gravar clandestinamente o desembargador Orlando Perri. O objetivo era usar o material fora de contexto, buscando desacreditar o magistrado junto à sociedade e afastá-lo da condução do processo.

 

É uma nova tentativa, agora legal e extremamente necessária, de colocar a Assembleia Legislativa de Mato Grosso ao lado do cidadão, da cidadã, ao lado da civilização contra a barbárie. Nada justifica a negativa da colocação de câmeras nas fardas da PM, só as más intenções de não mostrar como os soldados atuam no cumprimento do dever, pagos pelos impostos da sociedade de Mato Grosso. Gestão de resultados é, também, a oportunidade de mostrar, pelas imagens em serviço, como a Polícia Militar melhorou no cumprimento do dever em relação aos governos passados.

 

Os deputados estaduais são movidos por pressão, mas só os mais frágeis se dobram aos ataques nas redes sociais de quem defende a barbárie; a truculência e a falta da transparência no cumprimento do serviço de profissionais que usam armas no seu trabalho. Se os parlamentares ficarem sujeitos só a esse tipo de pressão dos influencers digitais que defendem a barbárie, o projeto de civilização estará destinado novamente a ser derrotado pela ignorância.

 

Nada justifica a negativa da colocação de câmeras nas fardas da PM, só as más intenções de não mostrar como os soldados atuam no cumprimento do dever

A hora agora é das instituições que atuam pelo estado democrático de direito, pelo respeito à vida e pela política de segurança pública exercida com eficiência. Aliás, a hora é de qualquer entidade da sociedade civil organizada, de qualquer fim, que exija que seus participantes estejam em segurança. A hora é da pressão pública da Ordem dos Advogados do Brasil, da Universidade Federal de Mato Grosso, Ministério Público do Estado, Federação da Agricultura, Associação dos Produtores de Soja, Federação da Indústria, Associação dos Produtores de Algodão, Sindicato Rural, Clubes de Futebol de Mato Grosso, Rotary, Maçonaria, etc.

 

O assunto é de interesse de toda a sociedade. Ninguém pode colocar a cabeça debaixo da terra, fazer cara de paisagem, lavar as mãos, ou dizer que não tem nada com isso. Se tem polícia armada, se tem gente viva, se tem imposto que paga salários, se tem questão de segurança pública, o assunto é de todo mundo e do seu Raimundo.

FONTE:PNB ONLINE.

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