Audiência na Assembleia discute posse de armas para produtores rurais

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Reprodução
CAMARA VG

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) foi o anfitrião de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, que discutiu, na tarde desta segunda-feira (06), a questão do recadastramento de armas de Caçadores, Atiradores desportivos e Colecionadores (CACs). Além de representantes de clubes de tiro de todas as partes do Estado, estiveram presentes os deputados federais Abílio Brunini e Coronel Assis, além do ex-vereador Marcos Paccola.

Segundo os participantes, as movimentações recentes do MST estão sendo benéficas para o movimento, porque aumenta a pressão para a liberação de armas para os produtores rurais. Além disso, parece ser consenso entre os participantes do evento, que é essencial mostrar para a população comum a importância das armas legais e como elas ajudaram a reduzir a criminalidade violenta no país nos últimos anos.

 

Marcos Paccola defendeu que se forem criadas dificuldades para que os produtores tenham acesso às armas para se defenderem, eles vão acabar tendo que partir para a ilegalidade. “Os apóstolos não andavam com fuzil porque na época não tinha, se não eles estavam de fuzil protegendo a Cristo”, disse.

 

O deputado Gilberto Cattani fez questão de minimizar eventuais críticas que viesse a receber por receber Paccola para uma audiência pública. Além disso, criticou o discurso politicamente correto. “É muito fácil falar que vai fazer clube do livro em clube de tiro, quero ver fazer em boca de fumo”, provocou Cattani.

 

O deputado federal Abílio Brunini fez questão de diferenciar um atirador de um criminoso, dando como exemplo o responsável pela chacina de Sinop, no último dia 21 de fevereiro, quando sete pessoas foram mortas a sangue frio por Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro – este último foi morto em confronto com o Bope.

 

“Quando um político vai lá e coloca dinheiro no paletó, não representa todos os políticos. Quando um juiz vende sentenças, ele não representa todos os juízes”, disse Abílio, que se comprometeu a levar o tema para o Congresso Nacional.

FONTE:REPÒRTER MT.

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