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Comandante da PM afirma que criminosos que invadiram Confresa pretendia levar até R$ 60 milhões

O comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, declarou, nesta quarta-feira (19), que os criminosos que invadiram Confresa (1050 km de Cuiabá) pretendiam levar até R$ 60 milhões no roubo à empresa Brinks.  Apesar da tentativa, nenhum valor foi levado e até o momento seis suspeitos de atuarem na ação foram mortos. A quadrilha foi identificada como sendo do interior do estado de São Paulo. A afirmação foi dada pelo comandante durante uma entrevista cedida à TV Anhanguera, com base no depoimento dado por Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, um dos membros do grupo que foi capturado pelas forças de segurança. Segundo Márcio, o suspeito confirmou que havia uma previsão de fazer um roubo em torno de R$ 50 a R$ 60 milhões.

“É uma quadrilha do interior de São Paulo. Ele disse que eles estavam há praticamente um ano planejando esse assalto e investiram muito dinheiro e havia uma previsão de fazer um roubo em torno de R$ 50 a R$ 60 milhões”, disse o coronel.

Segundo Márcio, o grupo estava preparado e já tinha armamento e munição para utilizar também na fuga. No depoimento, o suspeito preso chegou a declarar que o grupo estimou em três horas o tempo que teriam para executar o roubo antes da chegada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

“A gente percebe que é uma quadrilha preparada e organizada […]. Eles calcularam que teriam três horas para roubar o cofre da empresa. Esse tempo é o prazo que o Bope de Mato Grosso, que estava em Cuiabá, teria para chegar lá. Então com duas horas e meia eles abandonaram o cofre, não conseguiram roubar e empreenderam fuga”, acrescentou.

A estrutura montada para realizar as buscas pelos criminosos contam com mais de 350 profissionais da segurança de estados como Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Pará. Até esta quarta-feira (19), seis suspeitos foram mortos e um acabou preso. No local também foram apreendidas armas e munições deixadas pelos envolvidos no crime.

Para o comandante, é uma questão de tempo até que os demais criminosos sejam localizados. Com isso, as buscas devem seguir acontecendo em toda a zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis e na Ilha do Bananal.

“Agora é questão de tempo para que a gente possa colocar as mãos e prender os demais que estão lá. Essas operações são demoradas mesmo. Operações que tivemos aqui no Tocantins […] sempre demoraram em torno de 15 a 20 dias. Nós estamos no décimo dia e já tivemos bastante êxito. Então acredito que logo a gente encerra essa operação e ter 100% desses assaltantes neutralizados”, finalizou.

FONTE :OLHAR DIRETO.

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