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Comandante defende investigação antes de “pré-julgamentos e politização” em morte acidental

O comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Alexandre Mendes, defendeu que o caso da pequena Eloá, de 2 anos, que morreu com tiro acidental, disparado pela prima, de apenas 5 anos, usando a arma do pai policial militar, seja investigado antes de qualquer “pré-julgamento ou mesmo a politização”.

O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (11), na casa do 2º sargento da PM, Elienay Pinheiro. Conforme apurado pelo RepórterMT, a arma do agente estava escondida em um fundo falso, quando a sobrinha a achou e atirou acidentalmente na filha dele.

O coronel Alexandre Mendes lamentou o episódio. “Estamos todos devastados pelo trágico episódio ocorrido”, escreveu. “Sabemos, ainda, que todo pré-julgamento ou mesmo a politização do caso no inflamado debate do desarmamentismo, carece da devida investigação já iniciada e, por isso, impede qualquer palavra final agora. Até em respeito à dor de um pai que perde a filha de dois anos.”

 

Mendes afirmou que que o momento é de prestar suporte à família. “O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento”.

 

Confira a nota completa:

 

Estamos todos devastados pelo trágico episódio ocorrido nessa manhã de 11 maio a envolver policial militar, e uma arma sob sua responsabilidade, que após incidente a ser esclarecido vitimou uma criança dentro de casa em Cuiabá.

Sabemos, como profissionais, da absoluta necessidade de cautela quanto à guarda e manuseio de armas de fogo, especialmente no interior de nossos lares. Sabemos, ainda, que todo pré-julgamento ou mesmo a politização do caso no inflamado debate do desarmamentismo, carece da devida investigação já iniciada e, por isso, impede qualquer palavra final agora. Até em respeito à dor de um pai que perde a filha de dois anos.

O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento.

O caso

Eloá, de apenas 2 anos, foi morta na manhã desta quinta-feira (11) na casa onde mora, no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá. Ela brincava com sua prima, de 5 anos, que passava férias com a família.

As duas meninas brincavam no quarto, quando a mais velha achou a arma do policial no fundo falso de uma gaveta. A criança acabou atirando acidentalmente na cabeça da prima, que morreu na hora.

Criança era adotada

O casal Elienay Pinheiro e Raquel da Silva Oliveira esperou 6 anos na fila de adoção para conseguir a guarda da pequena Eloá, de 2 anos.

Raquel e Elienay obtiveram a guarda de Eloá em setembro de 2021. Em agosto de 2022, eles realizaram o sonho e conseguiram registrar a certidão de nascimento da filha, que passou a levar o sobrenome do casal.

“É com muita alegria que compartilhamos com vocês a grande benção. Estamos com a certidão de nascimento da Eloá, tendo Elienay e Raquel como pais. Oficialmente filha no documento porque no coração já é filha há muito tempo. Obrigada a todos pelas orações”, escreveu Raquel em suas redes sociais.

FONTE:REPÒRTER MT.

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