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Servidores de Cuiabá estão sendo tratados como caloteiros”, diz Dilemário

Em sessão na Câmara Municipal nesta terça-feira (23), o vereador Dilemário Alencar (Podemos) afirmou que recebeu mais uma denúncia sobre suposta apropriação indébita de empréstimos consignados dos servidores da Prefeitura de Cuiabá. A Câmara já instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI dos Consignados) para investigar o suposto esquema, onde a Prefeitura estaria debitando o empréstimo da folha salarial dos servidores, mas não repassa aos bancos para amortização da dívida.

O parlamentar apresentou um áudio, onde um servidor diz que “não aguenta mais receber cobranças de bancos com qual contraiu empréstimos consignados”. Indignado, o servidor diz no áudio que as parcelas dos empréstimos já foram descontadas do seu salário e chegou ameaçar a fazer um boletim de ocorrência contra a prefeitura.

“Eu tenho denunciado desde o início deste ano que bancos como a Caixa Econômica e Santander, que mantêm convênios com a Prefeitura de Cuiabá para disponibilizar empréstimos consignados aos servidores, estão sem receber por meses os repasses das parcelas dos empréstimos concedidos aos servidores. Isso é muito grave! É apropriação indébita, pois os servidores já pagaram as parcelas contratadas com os bancos, mas estão sendo tratados como caloteiros”, disse o vereador Dilemário.

 

Dilemário afirmou que os servidores estão passando por esse “constrangimento” devido à irresponsabilidade da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que, segundo o vereador, “estaria se apossando dos recursos dos servidores, fazendo com que eles passem pela vergonha de serem cobrados pelos bancos por algo que não devem e de ter seus nomes inclusos no Serasa”.

 

“Estimo que mais de 80% dos servidores da prefeitura possuem empréstimo consignado. São milhares de servidores que estão sendo lesados. Fica aqui o meu apelo aos membros da CPI dos Consignados para que, diante das provas contundentes de apropriação indébita, o prefeito seja obrigado a repassar imediatamente o que foi descontado do salário do servidor para os bancos”, defendeu o vereador.

FONTE:REPÒRTER MT.

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