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Interventora estuda terceiro turno nos hospitais para acabar com fila de cirurgias

O Gabinete de Intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá estuda criar de um terceiro turno para acabar com as filas por cirurgias eletivas na capital. A iniciativa pode ser uma das soluções para diminuir a grande fila de espera para procedimentos e acelerar o acesso da população ao atendimento.

“Hoje nós estamos potencializando a capacidade máxima dos nossos hospitais, alguns têm essa possibilidade (de terceiro turno). A equipe está fazendo um estudo. Também temos os hospitais filantrópicos e hospitais particulares, estamos em conversa com todos. Onde pudermos aumentar a capacidade para realizar cirurgias, nós vamos fazer”, afirmou a interventora Danielle Carmona, durante conversa com jornalistas após entrega do relatório à Comissão Permanente de Saúde do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

Além da reorganização de toda a rede de saúde, o Gabinete de Intervenção vem instaurando medidas para melhorar as unidades de saúde. Ainda assim, mesmo com a fila de pacientes até o ano de 2014 zerada, Carmona pontua que muitas pessoas ainda aguardam atendimento e a prioridade será atendê-las.

 

“Zerar é impossível, sempre tem novas demandas. Como é uma fila de espera de muitos anos, a nossa prioridade é atender os pacientes que estão há mais tempo. Nós ampliamos o número de cirurgias nos nossos hospitais, fizemos a adesão do programa fila zero do governo do Estado, com investimento de aproximadamente R$ 56 milhões. Estamos buscando parcerias com todos os hospitais para que utilizem a sua capacidade máxima de realizar cirurgias”, pontua.

 

Para a interventora, usando todos os períodos, há a possibilidade de que, com planejamento, as filas de espera para cirurgias sejam de até 60 dias, ao invés dos anos que os pacientes têm esperado.

 

No início da Intervenção, foram identificados mais de 110 mil pacientes aguardando cirurgia. Com 60 dias de intervenção, foram realizados 4.664 procedimentos cirúrgicos eletivos e de urgência na rede municipal de saúde

FONTE:REPÒRTER MT.

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