Uber que atropelou o ator Kayky Brito estava a baixo do limite de velocidade aponta laudo da polícia
A suspeita fez um convite a Ana Vitória para ir a outra cidade tomar um banho de piscina em um clube. Segundo a polícia, quando ambas seguiam para o local em um carro de aplicativo, dois homens em uma moto abordaram o veículo. Eles obrigaram a adolescente a sair e atiraram contra ela, que morreu no local. Os homens fugiram do local. Segundo a polícia, a amiga da vítima teria um relacionamento com o autor dos disparos. Ela permaneceu no veículo de aplicativo e foi apreendida. O caso segue em investigação. Ameaças do ex-namorado No dia 20 de abril, Ana Vitória registrou um boletim de ocorrências na Polícia Civil contra um ex-namorado, que atualmente cumpre pena em um presídio de Ponte Nova. No B.O. a jovem relatou que sofreu constantes ameaças, chegando a disparar contra ela. A Polícia Civil investiga se há algum envolvimento do ex-namorado no assassinato de Ana Vitória.
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Kayky Brito apresenta resposta satistória em tratamento, diz boletim
A Polícia Civil concluiu que o motorista de aplicativo que atropelou Kayky Brito na orla da Praia da Tijuca, no dia 2 de setembro, estava abaixo da velocidade permitida.
Segundo o relatório final da 16ª DP (Barra da Tijuca), obtido pela TV Globo, Diones Coelho Silva estava dirigindo o veículo com a média de 48 km/h no momento do atropelamento. O limite de velocidade daquele trecho é de 70 km/h.
Kayky sofreu politrauma corporal e traumatismo craniano e ficou internado na UTI por semanas, mas deixou a unidade na sexta-feira (22) e vem se recuperando.
O delegado responsável pelo caso, Ângelo Lages, concluiu que Diones não responderá por nenhum crime porque ficou comprovado que não havia bebido ou usado outra substância, segundo exames feitos no dia, estava dentro do limite de velocidade, conduzia o automóvel com atenção – como comprovado por imagens e pelo depoimento da testemunha, a passageira Maria Estela Lima e parou o carro e prestou socorro.
“Ele ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem. Entendemos que todos os elementos colhidos em depoimentos, laudos e vídeos, além da atitude de socorrer a vítima, isentam o motorista de qualquer responsabilidade”, explicou o delegado.
Agora, a polícia vai solicitar o arquivamento do caso e encaminhar o inquérito ao Ministério Público, que posteriormente seguirá para a Justiça.