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Tribunal do Júri condena agente de saúde que matou colega por dívida de drogas

Foto: MidiaNews

Tribunal do Júri condenou Carlos Eduardo da Silva Bello Ribeiro, agente municipal de saúde, a 13 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo homicídio qualificado de Gabriel Carrijo Gonçalves, morto com pelo menos 12 facadas. Carlos também foi sentenciado por ocultação de cadáver. O crime aconteceu em praça pública situada na rua Pardal, no Bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá, no mês de março de 2022.

O Júri Popular o condenou a doze anos por homicídio qualificado e um ano pelo crime de ocultação de cadáver. O julgamento ocorreu no último dia 16 e a juíza Mônica Perri ratificou a decisão do Conselho de Sentença.

Mônica Perri negou revogar a prisão de Carlos, o proibindo ainda de recorrer da sentença em liberdade. Isso porque, conforme explicou a magistrada, a detenção dele se faz necessária para prevenir o meio social.

Além disso, a juíza apontou que sua prisão se justifica para garantida da ordem pública, em razão da gravidade dos crimes que ele cometeu.

“Insta destacar que o homicídio foi praticado com doze golpes de faca, principalmente na região do pescoço da vitima. Após, agindo de forma fria e calculista, o acusado arrastou o corpo para o meio do mato, a fim de oculta-lo e dificultar a localização do cadáver. Como se vê, a conduta praticada ostenta gravidade concreta que, por sua vez, se traduz em risco à ordem pública”, escreveu a magistrada.

Carlos foi preso em flagrante pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 3 de março de 2022, um dia após cometer o assassinato.

O caso foi flagrado por uma câmera de segurança. Nas imagens é possível ver quando Gabriel chega em uma motocicleta e estaciona na praça. Gabriel e Carlos Eduardo conversam por alguns minutos e logo depois iniciam a luta corporal que terminou com a morte de Gabriel.

A investigação da DHPP, conduzida pelo delegado Anderson Veiga, identificou o suspeito do crime rapidamente e o prendeu em flagrante. Segundo apuração da Polícia Civil, Gabriel e Carlos eram conhecidos pelos moradores do bairro.

Inicialmente o caso foi tratado como possível roubo. No entanto, com a instrução processual, restou demonstrado que a motivação do crime consistiu numa dívida que o acusado tinha com a vítima, oriunda da compra e venda de drogas.

 

 

Fonte: Olharjuridico

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