Exame encontra DNA de pedreiro em menina morta durante chacina em MT e comprova conjunção carnal
Ekesio Rosa da Cruz
Foto: jk noticias
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu o laudo do exame de DNA da adolescente Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos. No documento, entregue à Polícia Civil nesta semana, consta que na região íntima da menor foi encontrado material genético compatível com o do pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos. A menor foi morta com as duas irmãs e a mãe em Sorriso (396 km de Cuiabá) no mês de novembro.
De acordo com a Politec, o exame que comprova a prática de conjunção carnal (penetração) foi concluído na sexta-feira (1º). Foram coletadas amostras de Gilberto e Manuela que foram encaminhados para a perícia. Os exames das demais vítimas ainda não foram concluídos.
Apesar do laudo, Gilberto só deverá dar uma nova versão do ocorrido somente no decorrer da ação penal.
Morte da família
No dia 24 de novembro, Gilberto invadiu residência e matou quatro mulheres em Sorriso. As vítimas foram identificadas como Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos.
A caçula foi morta asfixiada e as demais foram esfaqueadas e abusadas sexualmente pouco antes de morrerem.
Gilberto foi preso durante a manhã de segunda-feira (27), após os corpos das quatro vítimas terem sido encontrados. O homem foi localizado trabalhando em uma obra ao lado da casa das vítimas.
Com ele, foram encontradas peças de roupas íntimas das vítimas. Devido à repercussão do caso, o criminoso precisou ser transferido para a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde está em uma cela separada.
