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Operação conjunta identifica em MT golpistas que vitimaram idosa no interior de SP

Foto: Reprodução

As Polícias Civis de Mato Grosso e São Paulo deflagraram nesta terça-feira (23.01) uma operação conjunta para cumprimento de seis mandados judiciais de prisão e buscas contra investigados pelo golpe do falso perfil em redes sociais.

A ação policial é realizada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, e Delegacia Seccional de Polícia de São João da Boa Vista (SP). Estão em cumprimento uma ordem de prisão na cidade de Várzea Grande e cinco mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Jangada.

O golpe 

Em julho do ano passado, uma idosa de 70 anos, moradora de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, foi vítima de um golpe quando criminosos utilizaram uma fotografia de sua filha e solicitaram o envio de Pix para diversas contas.

A vítima procurou o plantão policial da cidade e relatou o ocorrido, informando que recebeu uma mensagem via Whatsapp com a foto da filha, de um celular com prefixo 019. O golpista se passou pela filha da vítima e alegou que seu celular havia caído na água, por isso estava com número de telefone novo, e que estava adquirindo um apartamento e não havia conseguido resgatar seu dinheiro no banco.

Com isso, solicitou que a vítima fizesse o pagamento de um boleto no valor de R$ 1.988,00 e também uma transferência. Dessa forma, a vítima pagou quatro boletos que somaram o valor total de R$ 31.990,00.  Após os pagamentos, a vítima conseguiu falar com sua filha e percebeu que havia caído em um golpe.

A investigação 

A Delegacia de Investigações Gerais de São João da Boa Vista, coordenada pelo delegado Jorge Mazzi, assumiu a apuração e após diligências e ações de inteligência conseguiu apurar que a maior  parte dos valores foi enviada a contas em Mato Grosso.

Com o trabalho em conjunto com a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, foi possível a  identificação de um suspeito de 27 anos, apontado na investigação como o responsável por administrar o esquema criminoso -, além de outras quatro pessoas que receberam o dinheiro nas movimentações ilícitas.

 

 

 

Fonte: PJC-MT

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