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Laudo de confronto balístico revela que a arma trazida por um terceiro foi a que assassinou Zampieri

Foto: Assessoria

O laudo de confronto balístico da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) revelou que os tiros que atingiram o advogado Roberto Zampieri foram disparados por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, que solicitou autorização à Polícia Federal para trazer armas para Mato Grosso. O exame foi finalizado na quinta-feira (25) e enviado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Os peritos explicaram que os estojos encontrados no corpo e no carro da vítima são compatíveis com a pistola 9 milímetros que pertence a Barbosa. Ele é considerado o intermediador, uma vez que foi o responsável por trazer a arma de Minas Gerais para Antônio executar Zampieri. Antônio e Barbosa permanecem presos na Penitenciária Central do Estado (PCE)

“Os estojos questionados EQ01, EQ02, EQ03, EQ04, EQ05, EQ06, EQ07, EQ08, EQ09, EQ10, EQ11 e EQ12 foram perfurados e deflagrados pela arma de fogo questionada AF-A (pistola número de série “ACN750112”) VII. “Os projéteis questionados PQ01, PQ02, PQ03, PQ04, PQ05, PQ06, PQ07, PQ08 e PQ09 foram expelidos pelo cano da arma de fogo questionada AFA (pistola número de série “ACN750112”)”, diz o laudo.

As informações apresentadas no laudo estão de acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Os inquéritos são conduzidos pelo delegado Nilson Frias, com o auxílio de Edson Pick.

Como antecipado pelo Olhar Direto, Antônio disse, em seu depoimento, que mentiu ao afirmar que possuía duas armas. O homem, que está preso temporariamente, disse aos delegados que, quando percebeu que o comparsa viria a Cuiabá para acompanhar de perto a execução de Zampieri, ficou sem rumo e precisou inventar que havia sido roubado em uma blitz policial.

De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, Antônio foi procurado por Barbosa para que ele pudesse executar Zampieri. O suposto autor da execução recebeu um valor de 20 mil adiantado. Antônio explicou que cometeu o crime com a arma trazida por Barbosa de Minas Gerais e que o suspeito foi liberado pela Polícia Federal em poucos dias. Os militares do Exército Brasileiro teriam sido contratados pelo coronel Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.

Ele disse, então, Diante disso: “terei que transportar a minha arma. No entanto, já comprei as passagens e não é permitido levar arma. Portanto, vou me dirigir a Brasília amanhã de manhã, solicitando à federal a documentação necessária. A liberação precisa ser feita na correria aqui”.

Ele conseguiu os documentos rapidamente. Ele solicitou a liberação na sexta-feira (1o de dezembro), quatro dias antes do crime, e na segunda-feira (4 de dezembro) conseguiu a liberação e trouxe a arma do crime, disse.

 

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto

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