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Os casos de dengue ultrapassam 5 mil notificações em Mato Grosso, com duas mortes

Foto: Reprodução

O número de casos de dengue em Mato Grosso supera o número de 5 mil. Foram mais de quatro mil notificações de casos neste mês de fevereiro. De acordo com o Ministério da Saúde, existem 5.680 casos notificados, dos quais 4.182 foram confirmados.

Além disso, foram registrados dois óbitos confirmados, enquanto outros dois estão sendo investigados. O número de casos da doença no estado é de 155,2 para cada 100 mil habitantes.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, de janeiro a fevereiro de 2024, foram notificados 2.689 casos de dengue, sendo 1.496 confirmados e um óbito. Os números aumentaram em torno de 111% desde então.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite outras doenças, como o zika e o chikungunya. O período de chuvas favorece a proliferação do inseto, uma vez que a fêmea deposita os ovos em uma superfície de repouso. São diversas as campanhas de conscientização para prevenir a proliferação de novos mosquitos, evitando a proliferação da dengue.

A zika é uma doença que tem poucos registros no Brasil, sendo que, atualmente, apenas seis suspeitos são investigados em Mato Grosso, o que representa uma taxa de 0,2%.

A chikunguya também causa preocupação entre os gestores, sobretudo em Tangará da Serra, que decretou uma situação de emergência devido a um surto da doença, que se assemelha à dengue. O número de casos confirmados em Mato Grosso é de 1.407, sendo 1.283 confirmados. O coeficiente de incidência é de 38,5 para cada 100 mil habitantes.

Enfrentamento

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) elaborou um Plano de Contingência para o enfrentamento das doenças zika, dengue e chikungunya. O documento apresenta as ações estratégicas a serem tomadas pelo Estado e pelos municípios com o objetivo de fortalecer a prevenção e o controle das doenças em Mato Grosso.

A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde acompanhará os indicadores epidemiológicos, entomológicos e operacionais; a procura por unidades de saúde por pessoas com suspeita de dengue, chikungunya ou zika; o número de internações; a execução das ações do Plano de Contingência Estadual no âmbito regional; e também a avaliação das ações propostas nos planos de contingência regionais.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto

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