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Janaina disse que Emanuel está retornando e teme pelo futuro de Cuiabá: “estamos entrando em colapso”

Foto: Luiz Alves

A secretária-geral do MDB em Mato Grosso, Janaina Riva, disse que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, não causou surpresa, mas frisou que a manutenção de seu “colega” no comando da capital é um risco para a cidade, que, de acordo com a sua avaliação, está cada vez mais em estado de calamidade.

A constatação de uma grave crise financeira nos preocupa, uma vez que a cidade tem se mostrado cada vez mais alagada, com mais buracos e dificuldades. Não vou mentir para vocês. Todos demonstraram-se entusiasmados com o discurso do Stopa [vice-prefeito] de que seria necessário realizar um enxugamento e tentar equilibrar a máquina de forma menos politiqueira, o que é o que desejamos.

Janaina expressou a sua expectativa de que, sem o atual presidente do Alencastro, Cuiabá se torne uma cidade em condições de habitabilidade. Afirmou que a situação financeira e estrutural da capital a têm deixado preocupada e questionou quanto tempo levará para que o próximo gestor possa adequar a situação.

“O seu comportamento tem sido desprovido de qualquer tipo de pretensão. Aumentam os gastos, as politicas públicas e a cidade está cada vez mais em estado de colapso. Sem dúvida, o afastamento não foi uma surpresa, assim como o retorno, uma vez que é de responsabilidade do judiciário, mas isso gerou uma expectativa, uma expectativa de que as situações poderiam, pelo menos, ser amenizadas. “Não queremos inovação em Cuiabá, queremos o básico.”

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) anulou o prefeito sob a acusação de integrar uma organização criminosa que causou dano ao erário na Secretaria Municipal de Saúde. A decisão foi do desembargador Luiz Ferreira da Silva, na segunda-feira (4), por unanimidade.

No entanto, quatro dias depois, o ministro Ribeiro Dantas concedeu uma liminar que suspendeu a cautelar que afastou o empreiteiro. De acordo com Dantas, é pertinente evitar o afastamento do exercício do mandato eletivo pelo período de um ano, pelo menos, até a definição da Quinta Turma sobre o foro competente para a análise das imputações.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto

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