A Operação da Polícia Civil cumpre 17 mandados judiciais contra os alvos que são investigados pelo assassinato de um sargento da Polícia Militar
Ekesio Rosa da Cruz
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A Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Rondonópolis, por meio da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos, iniciou a Operação Black Stone, com o objetivo de cumprir 13 mandados de busca e apreensão e quatro de detenção preventiva contra os alvos que estão envolvidos no assassinato de um policial militar no início deste ano, no sul do estado.
Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Pedra Preta, Rondonópolis e Cuiabá.
Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos, foi morto no dia 22 de janeiro, na cidade de Pedra Pretao. Ele foi atingido por vários disparos no rosto ao caminhar na calçada do centro de eventos. O militar serviu nas cidades de Alto Garças e Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do delito, um Renault Sandero, foi encontrado parcialmente destruído e incendiado horas depois no bairro do Morumbi.
A investigação da Derf Rondonópolis resultou na identificação dos responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, em Pedra Preta, no dia do delito, e em Alto Taquari, onde um policial militar também prestava o serviço. A Polícia Civil ainda identificou os responsáveis diretos pelo delito e o apoio operacional para a execução do delito.
O delegado Santiago Sanches explica que a segunda etapa da investigação tem como objetivo identificar a autoria e a materialidade delitivas, fornecendo dados para fundamentar as próximas etapas da apuração criminal. O titular da Derf de Rondonópolis informou que as investigações prosseguirão até a identificação de todos os envolvidos, incluindo os responsáveis pelo delito contra o policial militar, e a motivação para o delito.
A Operação Black Stone é apoiada pelas equipes da Delegacia de Pedra Preta, da Delegacia Regional de Rondonópolis, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Gerência de Operações Especiais e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.
Primeira prisão
Na primeira etapa da investigação, um dos envolvidos no crime foi preso. Paulo Ricardo da Silva Ferreira foi preso pelos policiais da Derf de Rondonópolis e da Delegacia Regional de Polícia. A prisão temporária foi decretada pela Vara Única de Pedra Preta, após ser identificado como o responsável pelo veículo usado no crime. Ao ser preso, o investigado quebrou o seu telefone, arremessando-o para o chão.
