O candidato de Cuiabá registrou o momento em que o “homem-bomba” morreu em frente ao Supremo Tribunal Federal; confira vídeo
Ekesio Rosa da Cruz
Foto: Fabio RodriguesPozzebom/Agência Brasil | Reprodução
Ex-candidato a vereador presencia explosão de chaveiro em frente ao STF
Roberto Miranda Pita (PSD), ex-candidato a vereador de Cuiabá nas eleições deste ano, foi testemunha de um atentado ocorrido na última quarta-feira (12) em frente ao edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele presenciou o momento em que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, tentou ingressar no local portando explosivos. Ao ser barrado pelos seguranças, Wanderley acionou os dispositivos e se matou.
De acordo com informações do portal Primeira Página, Beto Pita, como é conhecido, estava acompanhado de sua esposa e relatou ter visto o momento em que Wanderley avançou em direção ao prédio da Corte Suprema, com falas desconexas e artefatos nas mãos. “Ele estava gesticulando muito e falando coisas que não dava para entender. Quando percebemos, ele atirou uma bomba em direção à estátua da Justiça, em frente ao STF”, contou o ex-candidato.
Beto ainda narrou o momento de pânico que viveu, ao ver o homem acendendo uma das bombas e colocando-a próxima à sua cabeça antes da explosão. “Ele deitou no chão e colocou a bomba perto da cabeça. Eu fiquei sem ação, sem saber o que fazer. Pensei em correr e até chutar a bomba, mas tudo aconteceu muito rápido”, afirmou.
Francisco Wanderley, conhecido também como Tiu França, era filiado ao Partido Liberal (PL) e costumava fazer postagens com ameaças terroristas em suas redes sociais. Recentemente, ele alertou que o dia 15 de novembro seria “especial para iniciar uma revolução”, mencionando possíveis atentados em diversos locais. Antes do ataque, ele publicou: “Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda”.
Além do atentado em frente ao STF, Wanderley havia feito outro ataque minutos antes, colocando explosivos no porta-malas de seu carro, um Kia Shuma, no estacionamento da Câmara Federal. Após ser barrado pelos seguranças do STF, ele ativou os explosivos e morreu no local.
