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A vereadora de VG afirmou que está ocorrendo uma “baianada” com projetos orçamentários; confira o vídeo

Foto: Reprodução

Vereadora de Várzea Grande faz declaração xenofóbica durante sessão e pede desculpas

A vereadora Rosy Prado (UNIÃO), de Várzea Grande, causou polêmica durante a sessão da Câmara Municipal nesta terça-feira (3), ao usar repetidamente o termo “baianada” para criticar o processo de tramitação dos projetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). A declaração foi classificada como xenofóbica por diversos presentes e gerou repercussão negativa.

Durante pouco mais de dois minutos de discurso, a parlamentar utilizou o termo de forma pejorativa três vezes ao criticar o que chamou de falta de organização nos documentos apresentados. Segundo ela, as propostas estavam sendo enviadas “de forma mais ou menos” para votação.

“Chegou uma peça. A primeira era 30%, aí chegou a segunda era 10%, aí chegou uma hoje às 8 horas da manhã, essa que está aqui, 20%. Eu quero dizer à população de Várzea Grande que eu tenho toda responsabilidade e compromisso com a população de Várzea Grande. A ‘baianada’ que está acontecendo nas peças orçamentárias, na LOA, que é a lei de diretriz orçamentária, não é da vereadora Rose Prado. É de quem está querendo passar as coisas no mais ou menos. Não passou nas comissões”, declarou.

Prado seguiu utilizando o termo ao criticar a situação:

“A ‘baianada’ não é dessa Casa de Leis, a ‘baianada’ é que estão querendo descer a goela abaixo aqui na Câmara dos Vereadores. E eu estou exigindo uma prerrogativa minha, um direito que eu tenho”.

Desculpas públicas

Após a repercussão e ser chamada atenção por colegas, Rosy Prado pediu desculpas e negou ter tido a intenção de ofender. Ela destacou que tem “respeito pelos baianos” e mencionou que possui um compadre de origem baiana.

“Se houve essa fala, peço perdão. Até porque meu compadre é baiano e tenho maior respeito pelos baianos. Peço perdão a todos”.

Apesar do pedido de desculpas, a vereadora também minimizou o episódio, argumentando que falas “errôneas” podem ocorrer em qualquer mandato:

“Caso sejam analisadas todas as sessões de quatro anos atrás, algum dos vereadores fez alguma fala que pode ser considerada errônea. Não é questão de estudo. Até porque estudo muito e gosto de ler”.

A fala gerou reações críticas tanto de colegas parlamentares quanto de cidadãos, que consideraram a declaração discriminatória. A vereadora ainda não confirmou se haverá nova retratação formal sobre o episódio.

Confira o vídeo:

 

Da redação com informações do Olhar Direto

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