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Mais um corpo foi reconhecido pela Politec em cemitério ilegal

Foto: Reprodução

Politec identifica segunda vítima encontrada em cova clandestina em Rondonópolis

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou a identidade da segunda vítima encontrada em uma cova clandestina próxima ao Rio Vermelho, em Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá). O exame de impressões digitais atestou que se trata de Carla Bruna da Silva Lima, de 35 anos, natural de Lago da Pedra, Maranhão.

O corpo foi encaminhado a Cuiabá para passar por exames mais detalhados, incluindo escaneamento corporal por meio do sistema de raios-x digital Flatscan. O procedimento permitiu a identificação de lesões e outras informações cruciais para a elaboração do laudo necropsial, que determinará a causa da morte.

Outras vítimas

Até o momento, dez corpos foram encaminhados à Politec de Rondonópolis. Devido ao avançado estado de decomposição, oito deles foram transferidos para Cuiabá, onde serão submetidos a exames de DNA. A identificação será feita pelo cruzamento de dados com amostras de familiares de pessoas desaparecidas registradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

Coleta de material genético

A Politec orienta os familiares de desaparecidos em Rondonópolis e região a comparecerem a uma das unidades de Medicina Legal do Estado para a coleta de material genético. O procedimento auxiliará na identificação das vítimas encontradas.

Caso a pessoa desaparecida tenha passado por tratamentos odontológicos, a família deve procurar o dentista responsável e solicitar o prontuário odontológico, incluindo exames de imagem como radiografias e tomografias. Esses documentos podem ser fundamentais para a identificação.

Para a doação de material genético, é necessário que o familiar tenha parentesco ascendente com o desaparecido (pai, mãe, filho ou mais de um irmão). A coleta é um procedimento simples e indolor, realizado por meio de um swab bucal (cotonete passado na parte interna da bochecha). O material biológico será processado e inserido no BNPG pelo laboratório forense da capital.

Se houver compatibilidade com alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Rondonópolis, que entrará em contato com os familiares para dar início aos trâmites legais de liberação do corpo.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto

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