O secretário de Estado de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, afirmou que não descarta disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2026. Apesar disso, reforçou que sua prioridade, no momento, é a gestão da Seduc. A declaração foi feita em entrevista ao PodOlhar, onde ele também demonstrou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor do governador Mauro Mendes (União Brasil).
Segundo Porto, qualquer movimentação política antes do tempo pode ser precipitada.
“Meu foco hoje é a Secretaria de Educação. Antecipar projeto político é um erro. A política vai acontecer em 2026. Neste momento, estou concentrado no Saeb de outubro, na competição de robótica, no regime de colaboração com os municípios, na alfabetização e nos indicadores da educação. Mas não descarto essa possibilidade, porque qualquer cidadão pode colocar o nome à disposição”, disse.
O gestor lembrou que já havia sido cogitado para concorrer na eleição passada, mas preferiu seguir no comando da pasta. Ele ressaltou ainda os investimentos feitos na rede estadual.
“Das 626 escolas, mais de 300 estão em obras de melhoria na infraestrutura. Temos resultados concretos. Esse projeto é coletivo e representa a educação em todo o Estado. No momento adequado, vamos avaliar se uma candidatura faz sentido”, destacou.
Porto revelou que recebeu convite do Republicanos, partido de Pivetta, mas que segue filiado ao União Brasil.
“O presidente do Republicanos conversou comigo e disse que, se eu tiver interesse, o partido está de portas abertas. No entanto, hoje continuo no União Brasil”, afirmou.
Ao tratar da sucessão estadual, Alan Porto defendeu a continuidade do atual grupo político e declarou apoio ao vice-governador.
“Não tenho dúvida de que o nome mais preparado para dar continuidade ao legado do governador Mauro Mendes é o Otaviano Pivetta, que já manifestou esse desejo. Estarei junto nessa trincheira”, garantiu.
Ele também elogiou a atual gestão, ressaltando avanços em diferentes áreas.
“Na minha visão, Mauro Mendes é o melhor governador da história de Mato Grosso. Foram entregas expressivas na infraestrutura, na saúde com hospitais de grande porte, na educação e no trabalho social da primeira-dama Virginia Mendes com o Ser Família. A descontinuidade poderia comprometer esses resultados”, avaliou.
Fonte: Olhar Direto