Com o avanço das chuvas em Cuiabá, tradicionalmente conhecida por seu clima quente e seco, aumentam os riscos associados a doenças sazonais. De acordo com o último boletim epidemiológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado no final de abril, o número de hospitalizações por gripe no Brasil segue em patamar elevado. Entre os dados, destacam-se 14 capitais brasileiras — incluindo Cuiabá — que registraram aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza A.
Diante desse cenário, a Unimed Cuiabá faz um alerta sobre a importância de manter a vacinação em dia. A operadora de saúde lembra que, além do risco direto da gripe, o período chuvoso intensifica a proliferação de vetores como o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A alta umidade também favorece o surgimento de infecções respiratórias, como pneumonias e gripes, que afetam principalmente crianças e idosos.
“Crianças ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento, e idosos já não têm a mesma resposta imunológica. Uma gripe simples pode evoluir para quadros mais graves nesses grupos, levando a febres altas, desidratação, crises de asma ou até internações”, explica o infectologista e pediatra da Unimed Cuiabá, Dr. Sandoval Carneiro Filho.
Segundo o médico, a vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir complicações e reduzir a circulação dos vírus. Ele destaca que com a aproximação do período de seca em Mato Grosso, os cuidados devem ser redobrados. “Estamos saindo do período das chuvas e entrando numa fase de tempo seco. Isso favorece não só a dengue, mas também infecções respiratórias e gripes mais agressivas. A vacina é a principal forma de se proteger”, afirma.
A Unimed também recomenda atenção à hidratação e alimentação balanceada como formas complementares de proteção. Para facilitar o acesso da população às vacinas, o Núcleo de Vacinação da cooperativa disponibiliza imunizantes como a vacina contra gripe, Pneumo-20 (contra pneumonia), Prevenar 20 (para prevenção de pneumonia e otite), além da Beyfortus, voltada ao combate do vírus sincicial respiratório.
FONTE – RESUMO