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Dilmar admite dificuldade na formação de chapa estadual e destaca desafios com federação partidária

Foto: JLSiqueira/ALMT

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil), líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, reconheceu que a construção da chapa para a disputa das eleições de 2026 tem enfrentado obstáculos significativos. A principal dificuldade, segundo ele, é a forte composição interna da nova federação formada entre União Brasil e PP — denominada União Progressista — que já conta com parlamentares eleitos e bem votados.

“É complicado. Você tem que fazer um trabalho agora em todas as bases, todos os municípios. Temos quatro deputados estaduais da União Brasil e mais um do PP. Quem vai entrar tem que saber que já tem quatro deputados eleitos dentro da Assembleia Legislativa”, declarou Dilmar.

Atualmente, o União Brasil possui quatro cadeiras na Assembleia Legislativa com Dilmar, Sebastião Rezende, Eduardo Botelho e Beto Dois a Um. No Congresso Nacional, o partido conta com duas cadeiras: Fábio Garcia (licenciado, substituído por Gisela Simona) e Coronel Assis. Já o PP está representado por Paulo Araújo no Legislativo estadual.

Dilmar ressaltou que novos candidatos precisarão estar conscientes do cenário competitivo e preparados para enfrentar uma eleição difícil. “Temos deputados eleitos com mais de 30 mil votos. Não é fácil estar concorrendo. No meu primeiro mandato, concorri com doze candidatos que iam à reeleição. Era difícil e eu sabia disso. As pessoas que querem ser candidatas também têm que saber que será uma eleição bastante complicada”, pontuou.

O parlamentar também abordou a repercussão da federação no interior do estado. De acordo com ele, há poucas divergências entre lideranças locais dos partidos envolvidos, mas algumas situações ainda precisam ser resolvidas.

“Existem poucas divergências, até porque o nosso partido sempre trabalhou com diretório ou comissão provisória em praticamente todos os municípios de Mato Grosso. Talvez dois municípios estão com algum problema, como Arenápolis e Alto Paraguai, entre PP e União Brasil, mas estamos consertando. Acho que é com diálogo, aproximando as lideranças. É uma definição nacional e temos que seguir o que foi decidido. Por isso que existe partido”, concluiu.

FONTE – RESUMO

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