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Mauro Mendes na Jovem Pan: “Eu queria que os brasileiros voltassem a comer picanha.”

Foto: Reprodução

Governador Mauro Mendes critica rumos da economia e alerta para possível “shutdown” em 2027

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (28), em entrevista à rádio Jovem Pan, que nunca torceu contra o governo Lula (PT), mas que os dados econômicos do país mostram um cenário preocupante. Segundo ele, as promessas de campanha do presidente não se concretizaram e há risco real de paralisação da máquina pública nos próximos anos.

“Eu nunca torci contra o país nem contra o presidente Lula. Embora eu esteja no campo da centro-direita, torço pelo Brasil. Falei muitas vezes que gostaria de ver os brasileiros voltando a comer picanha e a economia indo bem. Mas, infelizmente, não está”, declarou Mendes, fazendo referência a uma das principais promessas de campanha do presidente Lula em 2022.

Durante a entrevista, o governador citou um relatório recente do Tribunal de Contas da União (TCU), que aponta para um risco de colapso fiscal em 2027, caso não haja mudanças no controle dos gastos públicos.

“O TCU disse que em 2027 vamos ter um shutdown na economia brasileira. Isso é um cenário de pré-caos. Muita coisa não está bem no país e há perspectiva de piora nos próximos anos”, alertou.

Mauro Mendes também comentou a recente crise envolvendo o tarifaço de 50% imposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às exportações brasileiras. Segundo ele, houve um erro na condução do caso por parte da direita, o que acabou sendo explorado politicamente pelo governo do PT.

“Houve um equívoco ou talvez erro de alguém da direita. Muita gente está batendo cabeça. O governo do PT está aproveitando isso – não é nem uma onda, é uma fumaça – para tirar proveito político. Isso não é verdadeiro e pode trazer consequências ruins para o país. Se você surfa em uma onda ruim, não haverá dividendos para o Brasil, e no final do dia o culpado será o próprio governo, porque cabe a ele resolver o problema”, afirmou.

Ao final da entrevista, o governador criticou a excessiva politização no país e defendeu que as autoridades deixem de lado disputas eleitorais para focar nas questões fundamentais da gestão pública.

“Acaba a eleição de prefeito e já começam a pensar na eleição de presidente, senador, deputado. É uma coisa de louco. É como se a eleição, por si só, resolvesse os problemas do país. Precisamos abandonar essas confusões internas e focar no que realmente importa para o Brasil”, concluiu.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto

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