Treinador pessoal é detido pela segunda vez envolvido em uma operação de tráfico de drogas; substâncias anabolizantes foram confiscadas
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Foto: Reprodução
Personal trainer é preso novamente em operação da Polícia Civil contra tráfico de drogas e anabolizantes em Cuiabá
O personal trainer Ygor Vinicios Silva Araujo, de 36 anos, foi preso novamente nesta terça-feira (20) durante a Operação Personal, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc). A ação tem como foco uma ramificação sofisticada do tráfico de drogas e anabolizantes voltada a pessoas de classe média e classe média alta da região metropolitana de Cuiabá.
Ygor foi detido em sua residência, localizada no bairro Porto, na capital, onde os policiais apreenderam substâncias anabolizantes e o celular do investigado. Ele se recusou a fornecer a senha do aparelho, que será encaminhado para perícia.
A prisão desta terça-feira é um desdobramento da Operação Maximus 2, realizada em junho de 2024, quando Ygor já havia sido detido por envolvimento com uma organização criminosa interestadual. Na ocasião, ele foi surpreendido por agentes dentro de uma academia na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Ao ser informado do mandado de prisão, tentou fugir, sendo contido com o uso da força. Em sua casa, os investigadores localizaram cerca de 700 gramas de skunk — também conhecida como “supermaconha” —, balanças de precisão, embalagens plásticas e utensílios com vestígios da droga.
A segunda fase da Operação Maximus resultou no indiciamento de 19 pessoas por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Na nova fase da investigação, a Polícia Civil aponta Ygor como integrante de uma célula mais refinada do esquema, responsável por movimentar drogas e anabolizantes entre pessoas próximas e indicadas, reforçando a atuação em círculos fechados de confiança.
A escolha do nome da operação — Personal — faz alusão direta à profissão do investigado, e também à natureza seletiva com que os crimes eram praticados, segundo os investigadores.
Com os novos desdobramentos e materiais apreendidos, a Polícia Civil pretende intensificar a análise de dispositivos eletrônicos e movimentações financeiras dos envolvidos. O objetivo é identificar financiadores do esquema criminoso e reprimir a conexão entre o comércio ilegal de anabolizantes e o tráfico de drogas.