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Um policial penal foi capturado após disparar com uma arma de um policial militar na madrugada de hoje em Cuiabá

Foto: Ilustração

Policial penal é detido após disparos dentro de casa em Cuiabá; arma estava registrada em nome de outra pessoa

Um policial penal, identificado pelas iniciais N.L.P.L., foi detido na noite de sexta-feira (7), após realizar disparos de arma de fogo dentro da própria residência, localizada no bairro Imperatriz, em Cuiabá. A ocorrência mobilizou equipes da Polícia Militar, que apreenderam um revólver calibre 38 registrado em nome de uma servidora da Polícia Militar.

A Polícia Militar foi acionada via Ciosp por moradores que denunciaram tiros vindos de uma casa na região. Segundo o boletim de ocorrência, ao se aproximarem do endereço indicado, os policiais ouviram um disparo. O imóvel estava com som alto e gritos vinham do interior. Como o muro impedia a visão da parte interna, os militares utilizaram uma estrutura de madeira para observar o que acontecia dentro da residência.

O homem estava sozinho, aparentemente embriagado, e havia várias garrafas de bebida alcoólica sobre a mesa. Apesar das tentativas de contato com sinais sonoros e gritos, ele não respondeu. Em determinado momento, o servidor se aproximou do portão com uma arma na mão, mas, ao notar a presença da polícia, trancou o local e voltou para dentro da casa, reduzindo o volume do som.

Após insistência dos policiais, o homem saiu e negou estar armado ou ter efetuado disparos. Ele se identificou como policial penal. Diante da situação, os militares solicitaram apoio da Polícia Penal, que, no entanto, não conseguiu enviar uma equipe a tempo.

Com autorização do suspeito, os policiais realizaram buscas no imóvel. Dentro de um quarto, sobre um guarda-roupas, foi localizado um revólver calibre 38 de inox escondido dentro de um calçado. A arma estava sem munições, mas uma cápsula deflagrada foi encontrada sobre a mesa, ao lado das bebidas.

Consulta no sistema apontou que o armamento é registrado em nome de uma mulher, servidora da Polícia Militar. O policial penal foi encaminhado à Central de Flagrantes para registro da ocorrência. Ele foi conduzido sem algemas e não apresentava lesões corporais.

Durante o procedimento, o diretor da unidade prisional onde o servidor atua esteve presente. A Polícia Civil ficará responsável pela investigação do caso.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto

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