Moratória da soja na Amazônia levou à redução do desmatamento em 1,2%

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CAMARA VG

O Grupo de Trabalho da Soja, que reúne empresas, governo e sociedade civil, divulgou nesta quarta-feira relatório que aponta para uma prática de plantio de soja mais sustentável na Amazônia.

De acordo com o levantamento, nos últimos 11 anos, o cultivo foi responsável por 1,2% do total do desmatamento no bioma, mesmo com uma produção que triplicou neste período.

O baixo índice de desmatamento é considerado um efeito da moratória da soja, acordo feito em 2008 entre indústrias e exportadores de cereais para não comprar ou financiar o grão cultivado em áreas desmatadas da Amazônia.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, considera o resultado uma prova de que é possível governo, empresas e ambientalistas trabalharem em parceria.

Paulo Adario, do Greenpeace, ressalta que o combate ao desmatamento na Amazônia demanda envolvimento dos pecuaristas, já que o setor é o principal responsável pelos danos ao bioma. Adario também pede que os produtores de soja reduzam o desmatamento em outras regiões.

Carlo Lovatelli, da Associação de Indústrias de Óleos Vegetais, afirma que um novo grupo de trabalho já estuda tecnologias e possíveis acordos para a redução do desmatamento no Cerrado.

O Grupo de Trabalho da Soja monitora 89 municípios em sete estados. Mato Grosso é onde ainda é verificada a maior extensão de áreas desmatadas para o plantio de soja, seguido do Pará, Maranhão, e Rondônia.

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