Exame de necropsia aponta que jovem grávida foi torturada e tinha várias fraturas no crânio

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ALMT TRANSPARENCIA

O corpo da jovem grávida Viviane da Silva Ângelo, de 18 anos, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite desta segunda-feira (19). O exame de necropsia apontou que a causa da morte foi Traumatismo Crânio Encefálico. A jovem foi encontrada morta em estado inicial de decomposição, no domingo (18) próximo à Ponte de Ferro, no Rio Coxipó, na chácara Recanto Tranquilo. 

Segundo o Diretor Metropolitano de Medicina Legal, João Marcos Rondon, os médicos legistas e técnicos em necropsia constataram a jovem tinha traumas concentrados na face e no crânio provocado por objeto contundente.
 
A delegada Alana Cardoso, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações, afirmou ao Olhar Direto que as diligências estão sendo realizadas, no entanto, não quis dar mais informações sobre possíveis suspeitos ou sobre as alegações do mototaxista que viu Viviane no dia de seu desaparecimento.
 
O laudo pericial será disponibilizado á DHPP no prazo legal de 10 dias. 
 
Viviane havia desaparecido na última sexta-feira (16), e a família estava a sua procura. Ela havia saído do bairro Jardim Vitória, da casa de sua avó, em um mototaxi. A jovem, grávida de sete meses, foi encontrada morta próximo à Ponte de Ferro, trajando uma roupa vermelha.

O mototaxista que transportou Viviane na sexta-feira, em entrevista à TV Centro América, disse que levou a jovem do Jardim Vitória até a estrada da Ponte de Ferro. Ele ainda disse que quando chegaram, um homem os abordou e começou a ofendê-la, com a intenção de agredi-la fisicamente. Ela precisou explicar que o rapaz que a levou ao local era apenas o mototaxista. Depois disso, o mototaxista saiu do local.

Olhar Direto.

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