Juiz autoriza que direção retire documentos do Jardim Cuiabá

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CAMARA VG

O juiz Yale Sabbo Mendes autorizou a atual gestão do Hospital Jardim Cuiabá a retirar os seus documentos da unidade de saúde. A decisão do magistrado se deu após uma confusão, no fim da manhã desta quinta-feira (19). Na ocasião, membros da direção tentaram retirar os papéis, mas foram impedidos por advogados da empresa Importadora e Exportadora Jardim Cuiabá Ltda, que deve assumir a gestão do hospital nesta sexta-feira (20). A Polícia Militar foi acionada.

Na decisão, o juiz afirmou que “somente os bens corpóreos, dentre eles quaisquer equipamentos/utensílios considerados úteis e necessários para continuidade na prestação dos serviços e atividades hospitalares, estão proibidos de serem retirados do hospital, ou seja, tudo aquilo que for considerado bens particulares da empresa arrendatária ora requerida – Hospital Jardim Cuiabá LTDA, aqui incluídos todos os documentos que compõe o seu sigilo comercial e dos seus sócios Arilson Costa de Arruda e Fares Hamed Abouzeid Fares, devem e podem ser removidos pelos mesmos”.
 
O magistrado ainda acrescenta que não houve qualquer autorização judicial para utilização de reforço policial e, tampouco, ordem de arrombamento. Sendo assim, os requeridos devem adotar as providências que entenderem pertinentes junto a Corregedoria da Polícia Militar para investigação da conduta dos agentes no local.
 
Na manhã desta quinta-feira, os membros da direção estavam com a caminhonete carregada com caixas de documentos e se preparavam para sair do hospital. Os advogados da empresa que deve assumir amanhã, no entanto, acionaram a Polícia Militar, alegando que a medida descumpre a decisão judicial. A Polícia Militar impediu a retirada dos documentos.
 
Olhar Direto acompanhou o fato no local. De acordo com os advogados da Importadora e Exportadora Jardim Cuiabá Ltda, a decisão do juiz Yale Sabo Mendes, que proibiu a atual gestora de recolher os equipamentos após a rescisão do contrato, para que a nova empresa possa utilizá-los, mediante pagamento de R$ 1 milhão, também englobaria alvarás e documentos.
 
A atual gestão, no entanto, afirma que a decisão não trata dos documentos e Arilson se dirigiu ao Fórum de Cuiabá para conseguir liberar sua caminhonete. Às 12h15, a Polícia Militar requisitou que o veículo e todo material retirado do hospital, fossem encaminhados para a Central de Flagrantes.



Rogério Florentino (OD)

Olhar Direto.

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