O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, rebateu o valor de R$ 3,6 bilhões de restos a pagar anunciado pelo pré-candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM). Ele desmistificou o montante e disse que a atual gestão tem dívida de R$ 500 milhões. Odocumento divulgou semana passada uma afirmação do pré-candidato ao Governo do Estado, Mauro Mendes, de que Mato Grosso vai fechar 2018 com uma dívida de restos a pagar de mais de R$ 4 bilhões. Na ocasião, Mendes disse que os números estão nos balanços do próprio governo, ou seja, da Secretaria de Fazenda do Estado.
Na mesma semana, o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, ex-procurador-geral da Prefeitura de Cuiabá na gestão de Mauro Mendes, rebateu as informações do pré-candidato, e disse que a dívida do poder Executivo na verdade é de R$ 500 milhões (retirando as operações de crédito de obras).
“Não vou dizer que o Mauro Mendes conhece pouco. Vou dizer que ele não conhece nada”, disse o chefe da Casa Civil do governo Pedro Taques sobre as afirmações de Mendes na imprensa.
Ciro Rodolfo afirmou que num embate entre os dois (Mendes e Gallo), prefere “ficar com quem sabe o que está falando, que é o secretário de Fazenda de Mato Grosso”. Na sua avaliação, o pré-candidato do DEM está aproveitando o processo eleitoral, que se aproxima, para “lançar informações de forma irresponsável. Fazer isso, com jogo de palavras e em programas curtos e editados é desonestidade”, opinou.
Ainda na avaliação do secretário Ciro Rodolpho, o comportamento de Mendes não é o que se espera de uma pessoa que coloca seu nome como alternativa para disputar as eleições, para disputar o comando do governo. “Jogar esses números de contas públicas nesse caldeirão eleitoral, nesse momento, não é medida esperada de alguém que quer ser agente político”, criticou.
Fonte: O Documento
