Ludio diz que rito de indicação é limitado e defende participação da sociedade civil

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CAMARA VG

Sem o desejo de indicar nenhum nome para a vaga em aberto do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado estadual Ludio Cabral (PT) disse que o rito de indicação, até então adotado pela Mesa Diretora é limitado e defende que a escolha dos candidatos deveria partir da sociedade.

“Eu fiz a defesa de que seria muito interessante que a Assembleia aprovasse um rito que permitisse mais democracia e mais transparência, para que inclusive entidades da sociedade civil pudesse se organizar para apresentar nomes para que a Assembleia, que, cumprindo sua prerrogativa de escolher o conselheiro, tivesse a oportunidade de escolher nomes da sociedade civil. Como este processo foi muito acelerado, não houve tempo para um debate e o processo de escolha vai ser, na minha leitura, limitado”, disse o deputado.

O parlamentar também declarou que não pretende indicar nenhum nome para a disputa e que irá aguardar terminar o prazo limite para indicações, que foi prorrogado para a próxima terça-feira (19), para escolher o seu voto, garantindo que ele será publico, mesmo com a condição de secreto.

“Não pretendo indicar nenhum nome para votação e a partir dos nomes que forem apresentados, vou procurar tomar a melhor decisão possível de acordo com os nomes que vierem. Embora o voto seja secreto, a minha posição será pública quando eu tomá-la”, afirmou.

As indicações para a vaga de conselheiro, que está em aberta desde 2014, com a aposentadoria de Humberto Bosaipo estavam marcadas para ser entregue a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa na noite desta quinta-feira (14).

No entanto, o presidente da casa de leis, Eduardo Botelho (DEM), atendendo a um requerimento da deputada Janaina Riva (MDB), adiou o prazo para a próxima terça-feira (19).

Até o momento, dois deputados já se declararam como candidatos. São eles o ex-presidente da Assembleia Guilherme Maluf (MDB) e o decano Sebastião Rezende (PSC). Na sessão da última quarta-feira (13), o deputado Wilson Santos também indicou para a vaga o ex-auditor da prefeitura de Cuiabá, Luiz Mário Barros.

Além dos dois parlamentares e do ex-auditor, também vem sendo cogitado as candidaturas do novato Faissal Calil (PV), do promotor de justiça Mauro Zaque, além dos juízes Yabo Sales Mendes e Eduardo Calmon.

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