Justiça acata proposta de emprego a Bruno assinada pelo presidente do CEOV após autorizar transferência

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Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar juridico

O futebol de Mato Grosso realmente deve contar com um nome polêmico nos próximos dias. Além de autorizar a transferência do cumprimento de execução penal do goleiro Bruno, o magistrado Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha, em Minas Gerais, também acatou pedido proposta de emprego feito pelo Clube Esportivo Operário.

Segundo informação divulgada ao Olhar Jurídico pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o pedido do Operário foi assinado pelo presidente Eder Roberto Taques. A íntegra da decisão não será divulgada pelo Judiciário.
Conforme explicado pela assessoria de imprensa, a decisão transfere o processo de execução penal para Mato Grosso. As condições para o cumprimento da pena serão estabelecidas pelo novo juízo, respeitando o regime semiaberto.

Bruno cumpre pena em prisão domiciliar. Ele foi condenado a 20 anos e 9 meses pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, crime praticado em 2010.

O goleiro deve vir em breve para Várzea Grande. Em 2017, após deixar o presídio, ele atuou no Boa Esporte Clube. Entretanto, teve a decisão que concedia liberdade revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Caso volte mesmo aos gramados, deve jogar no campeonato Mato-Grossense, Copa do Brasil, Copa Verde e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Bruno ficou nove anos preso pela morte de Eliza Samudio e deixou a cadeia em julho de 2019, após conseguir na Justiça a progressão de regime para o semiaberto. Em agosto de 2019 ele assinou contrato com o Poços de Caldas F.C., porém deixou o clube dois meses depois.

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