Secretário critica quem sai do isolamento e faz festinhas: péssimo comportamento

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Foto: Mayke Toscano - Secom MT
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

A presença de pessoas nas ruas, bares, pontos turísticos ou reunião de famílias aumentou muito nos últimos dias em Mato Grosso. No sábado, o estado foi o segundo pior do Brasil neste quesito, e no domingo, o terceiro pior. Essa flexibilização, falta de isolamento e até realização de festinhas com muita gente foi vista como muito desagradável aos olhos do secretário Gilberto Figueiredo. Durante a coletiva à imprensa via redes sociais, ele classificou como “péssimo comportamento” a atitude da população.

Segundo Gilberto, quem desacredita hoje pode ser um dos pacientes que vai precisar de um respirador no futuro. “O que acontece nos fins de semana – e principalmente nesse final de semana – é um péssimo comportamento do povo. Há vários dias pedimos o empenho da população nessa empreitada. Mas vejo que a população não acredita. Aqueles que não acreditam, tomara que não, mas vão precisar de um respirador se ficarem infectados”, alertou Gilberto.

Visivelmente alterado por conta do comportamento da população, o secretário disse que viu pessoalmente que “as pessoas estão nem ai”, pois bares estavam lotadas e as ruas também.

“É incrível como as pessoas não acreditam que estamos em pandemia. Elas continuam nas ruas sem máscaras e já dá pra perceber o crescimento geométrico e daqui mais dias vai aumentar mais os casos de coronavírus. Falta de comedimento das pessoas vai fazer aumentar os casos. É importante que população saiba. É importante ficar em casa e usar máscara. Da forma como está teremos um aumento certo dos casos”, comentou.

Dados

No último sábado (9), Mato Grosso tinha 38,04% de isolamento. Ou seja, 61,6% dos cadastrados estava se movimentando pela cidade ou pelo estado. O pior estado, neste dia, foi Goiás, com 37,45%, e o melhor, Ceará, com 50,76%.

Já no domingo (10), dia das mães, a taxa de isolamento subiu timidamente: 41,79% em Mato Grosso, deixando para trás Roraima (41,79%) e Goiás (40,08%). Neste dia, o Pará, que está em ‘lockdown’ (regras mais rígidas em relação ao isolamento social), chegou à taxa de 54,95%.

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