Mendes diz que Emanuel precipitou quarentena, gerou desemprego e reabriu na hora errada

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Foto: Rogério Florentino - Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

As trocas de farpas entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda não cessaram. Dessa vez, o governador criticou o momento de fechamento do comércio da capital. Segundo Mendes, quando estava 1% de casos de Covid em Cuiabá, tudo foi fechado. Agora que tem 10 mortos, Emanuel resolve flexibilizar.

“Cuiabá, com 1 caso mandou parar tudo. Agora, com 700 casos manda voltar tudo. Essa precipitação para conduzir o processo criou esse problema”, disse Mendes, acrescentando que diversas pessoas perderam os empregos, em especial os trabalhadores dos setores de serviços como bares, restaurantes e eventos.

“Hoje, talvez seria o momento aqui em Cuiabá de começar um processo de paralisação, nós já estamos com mais de 700 casos oficiais. A estatística mundial é para cada 1 oficial, você tem 10 a 15 casos, dependendo do país”, completou. O chefe do Executivo estadual ainda disse não ser contra a paralisação, mas deve ser feita no momento adequado.

O gestor ainda destacou as medidas tomadas pelo governo estadual, principalmente na abertura de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) e ampliação do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande. A taxa de ocupação das enfermarias para Covid, segundo Mendes, ainda é considerado baixo, apenas 4%. Já as UTIs têm ocupação de 17%.

Antes de iniciar a pandemia, Cuiabá e Várzea Grande possuíam apenas 40 leitos de UTIs, sendo 30 no Hospital Estadual Santa Casa e 10 no Metropolitano. Hoje, na Santa Casa tem 80 leitos e o Metropolitano possui, agora, 40 leitos de UTIs. Ainda houve a construção de 180 leitos clínicos, somando mais de 280 leitos clínicos no Metropolitano. No total, já existem 120 leitos em Cuiabá e Várzea Grande.

“Começamos o ano com 40 leitos de UTIs e agora temos 120. Ao longo desse mês vamos abrir mais 30 e vamos chegar ao final de junho com 150 leitos de UTIs novos aqui em Cuiabá e Várzea Grande”, disse. No interior, o governo também tem aberto diversos leitos. Em Sinop foram abertos 20 UTIs, Rondonópolis foram 10, Alta Floresta foram mais 10.

Além disso, serão abertos mais 10 leitos em Barra do Garças, em Confresa, Água Boa, Tangará da Serra, Juína, Peixoto de Azevedo e Cáceres, cada cidade com 10 UTIs.

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