Não tem cabimento discutir emenda que vai nos fazer retroagir, diz Casa Civil sobre Previdência

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Seguem intensas neste fim de semana as discussões sobre as emendas ao projeto de Reforma da Previdência, previsto para ser votado na segunda-feira (22). Em entrevista concedida na tarde de sexta-feira (19), o secretário Mauro Carvalho, da Casa Civil, afirmou que o governo está aberto para dialogar cada ponto apresentado, mas que não dá para aceitar mudanças no texto que retroajam a reforma. Leia também: Reunião para discutir emendas da Reforma Previdência tem tapa na mesa e deputado insatisfeito “Tem algumas emendas que foram sugeridas que nós vamos retroceder a 2003. Então é uma coisa que em 2003 foi retirada da Previdência e eles estão querendo torná-la possível de novo agora. Não tem o menor cabimento a gente discutir em 2020 fatos que foram tirados da previdência no ano de 2003”, explicou. De acordo com Carvalho, reuniões seguem tanto neste sábado quanto no domingo, para que a reforma, tida como essencial pelo governo, passe sem maiores problemas na segunda-feira. “O governo está sensível a essas emendas, vamos discutir com todos os deputados todas as emendas de todas as categorias e vamos chegar a um denominador comum onde todos serão contemplados e teremos a melhor reforma da Previdência do país”. O texto deveria ter entrado em pauta na última quarta-feira, mas diante de uma dificuldade em fechar entendimento com a maioria dos deputados, a aprovação do texto foi adiada para a próxima segunda. Carvalho, no entanto, garante apoio de vários parlamentares. “Esta é uma prioridade pra mim, essa votação dentro da Assembleia Legislativa. Temos o apoio de vários deputados liderados pelo nosso presidente Eduardo Botelho (DEM), pelo líder do governo Dilmar Dal’Bosco (DEM). Está sendo conduzido de uma forma muito boa”. Gastos em perspectiva Carvalho falou da necessidade de que cada nova emenda, por mais que pareça ter impacto leve, seja colocada em perspectiva para a próxima década, de forma que se entenda o tamanho real do que ela significará. “Tudo o que a gente vai fazer você tem que colocar isso num período de 10 anos. Então qualquer emenda que é colocada como sendo “pouca coisa”, mas quando você multiplica isso por 120 meses o número pode chegar a ser muito alto, mas o Estado está pronto para o diálogo. Tem coisas das emendas que estão sendo colocadas pelo deputados que são factíveis e nós iremos dialogar e iremos aceitar”.
ALMT

Fonte: Olhar Direto

Seguem intensas neste fim de semana as discussões sobre as emendas ao projeto de Reforma da Previdência, previsto para ser votado na segunda-feira (22). Em entrevista concedida na tarde de sexta-feira (19), o secretário Mauro Carvalho, da Casa Civil, afirmou que o governo está aberto para dialogar cada ponto apresentado, mas que não dá para aceitar mudanças no texto que retroajam a reforma.

“Tem algumas emendas que foram sugeridas que nós vamos retroceder a 2003. Então é uma coisa que em 2003 foi retirada da Previdência e eles estão querendo torná-la possível de novo agora. Não tem o menor cabimento a gente discutir em 2020 fatos que foram tirados da previdência no ano de 2003”, explicou.

De acordo com Carvalho, reuniões seguem tanto neste sábado quanto no domingo, para que a reforma, tida como essencial pelo governo, passe sem maiores problemas na segunda-feira. “O governo está sensível a essas emendas, vamos discutir com todos os deputados todas as emendas de todas as categorias e vamos chegar a um denominador comum onde todos serão contemplados e teremos a melhor reforma da Previdência do país”.

O texto deveria ter entrado em pauta na última quarta-feira, mas diante de uma dificuldade em fechar entendimento com a maioria dos deputados, a aprovação do texto foi adiada para a próxima segunda. Carvalho, no entanto, garante apoio de vários parlamentares.

“Esta é uma prioridade pra mim, essa votação dentro da Assembleia Legislativa. Temos o apoio de vários deputados liderados pelo nosso presidente Eduardo Botelho (DEM), pelo líder do governo Dilmar Dal’Bosco (DEM). Está sendo conduzido de uma forma muito boa”.

Gastos em perspectiva

Carvalho falou da necessidade de que cada nova emenda, por mais que pareça ter impacto leve, seja colocada em perspectiva para a próxima década, de forma que se entenda o tamanho real do que ela significará.

“Tudo o que a gente vai fazer você tem que colocar isso num período de 10 anos. Então qualquer emenda que é colocada como sendo “pouca coisa”, mas quando você multiplica isso por 120 meses o número pode chegar a ser muito alto, mas o Estado está pronto para o diálogo. Tem coisas das emendas que estão sendo colocadas pelo deputados que são factíveis e nós iremos dialogar e iremos aceitar”.

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