Cotada para retornar ao comando da prefeitura de Sinop, a ex-prefeita Rosana Martinelli, filiada ao Partido Liberal (PL), reforçou nesta terça-feira (23) que a sigla é oposição à gestão do atual prefeito, Roberto Dorner (Republicanos). Em entrevista à Rádio Jovem Pan de Sinop, Martinelli disse que o gestor “não é cogitado” no PL e afirmou que o candidato do partido será escolhido por meio de pesquisa junto à população.
“Fizemos uma reunião ontem para definir o rumo do PL em Sinop, realizamos outras reuniões recentemente, mas a de ontem foi definitiva e teremos candidatura própria. Tem o meu nome, Dalton, Paulinho, e é de comum acordo de quem se filiou ou foi convidado a integrar o partido: o candidato a prefeito será escolhido por pesquisa. Quem estiver com melhor posicionamento será o candidato”, explicou Rosana Martinelli, que também é presidente do PL em Sinop.
Na entrevista, Rosana foi questionada sobre a possibilidade de Dorner se filiar ao PL para disputar a reeleição. Ela negou e foi categórica em sua resposta. “O Roberto Dorner não é cogitado para vir para o PL”.
Nesta semana, o senador Wellington Fagundes, presidente estadual do PL, defendeu que partido esteja em um eventual palanque da reeleição de Roberto Dorner por ele ser “bolsonarista”. Martinelli também foi indagada sobre essas declarações.
“Se você assistir toda a entrevista, ele menciona que tem eu como líder em Sinop. Não havendo consenso por uma candidatura, ele gostaria que caminhasse [junto]. Mas, nós aqui do PL municipal, entendemos o posicionamento do senador. No entanto, ficou muito claro que nós do PL municipal somos oposição à gestão municipal”, disse. “O PL de Sinop terá candidato e não será Roberto Dorner”, reforçou.
“Estamos alinhando e buscando conversas com partidos. Estamos procurando fazer um arco de aliança com diversos partidos. Estamos conversando com várias lideranças de outros partidos para que se venha fazer esse grande arco de aliança para que haja consenso de um nome para pleitear a prefeitura de Sinop”.
“Política é conversa, é diálogo, é ouvir o que as pessoas pensam, você tem que oportunizar e entender o sonho das pessoas, mas também, partidariamente, nós temos que ver pesquisas e ter razão para a escolha”.
