O suspeito de enterrar a namorada viva conheceu uma mulher em uma rede social e tentou se passar por ela para enganar familiares

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Homem é preso após enterrar namorada viva e atear fogo no corpo em Mato Grosso

Iris Divino de Freitas, 40 anos, foi preso na noite de quinta-feira (12) após ser acusado de enterrar viva e atear fogo no corpo de sua companheira, Enil Marques Barbosa, 59 anos, em Nossa Senhora da Guia, distrito de Cuiabá, Mato Grosso. O casal, que se conheceu há pouco mais de um mês por meio de redes sociais, havia começado a morar junto recentemente.

De acordo com a polícia, o crime foi descoberto após familiares da vítima estranharem a ausência de contato direto com Enil. O filho dela, em depoimento, relatou que a mãe costumava enviar áudios nas conversas, mas, nos últimos dias, passaram a receber apenas mensagens de texto. “Ela nunca mandava mensagem escrita, sempre enviava áudios. Quando começamos a receber textos, achamos estranho”, disse o rapaz. Em uma das mensagens, Enil teria afirmado que estava em Goiás, o que levantou suspeitas, pois familiares a viram na casa onde morava.

O corpo de Enil foi localizado no quintal da residência, parcialmente queimado e enterrado. O autor do crime foi preso por ocultação de cadáver e, posteriormente, confessou em depoimento detalhes do feminicídio.

Iris Divino contou que o casal teve uma discussão e, em meio à briga, ele empurrou Enil, que caiu, bateu a cabeça e desmaiou. Temendo que ela acordasse, o acusado amarrou as mãos e os pés da vítima e, em seguida, a enterrou viva. Após enterrá-la, ele colocou entulhos, folhas e papel sobre a cova e ateou fogo. A perícia constatou que Enil tentou sair da cova, o que resultou em queimaduras no braço, mas não resistiu.

“Eu joguei uns entulhos, papel, folhas, plástico e ‘taquei’ fogo por cima. Eu mexia nela e ela não mexia”, afirmou o suspeito em depoimento. Segundo ele, o crime teria ocorrido no fim de semana anterior, mas a perícia ainda investiga o momento exato da morte.

O delegado Nilson André Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que Iris foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver. O caso segue em investigação para confirmar os detalhes do crime.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto