“Não tenho propostas para mulheres, não é meu foco”, diz Selma Arruda sobre atuação no Senado

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    Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

    A juíza aposentada Selma Arruda (PSL), eleita senadora por Mato Grosso para exercer mandato pelos próximos oito anos, afirmou não ter nenhuma proposta voltada para o público feminino, pois seu foco é combater a criminalidade e a corrupção. A declaração foi dada à reportagem do site Universa, em uma matéria especial sobre as mulheres que foram eleitas para o Senado nas eleições deste ano. O foco era saber o que elas esperam do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e quais propostas voltadas às mulheres pretendem levar à Brasília.

    “Como ele [Bolsonaro] disse em sua campanha, sabe-se que não vai abortar políticas públicas já estabelecidas, como a rede de atendimento criada pela Lei Maria da Penha. Portanto, não espero nada além disso. Não tenho propostas para mulheres, pois não é meu foco. Vou trabalhar pelo combate à criminalidade e à corrupção”, respondeu Selma Arruda, ao ser questionada sobre os temas elencados.

    O site Universa conversou com cinco das sete senadoras eleitas no pleito de 2018: Daniella Ribeiro (PP-PB), Eliziane Gama (PPS-MA), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Selma Arruda (PSL-MT) e Soraya Thronicke (PSL-MS). As senadoras eleitas Leila do Vôlei (PSB-DF) e Zenaide Maia (PHS-RN) foram procuradas , mas não respondera à reportagem.

    Com 678.458 votos válidos, o que representa 24,65%, Selma Arruda foi a grande surpresa das urnas ao ocupar o primeiro lugar com uma diferença de 187.883 votos à frente de Jayme Campos que foi votado por 490.545 eleitores, totalizando 17,82%.

    Selma Arruda concorreu pela primeira vez a cargos eletivos e é a segunda mulher a se tornar senador por Mato Grosso. Juíza de direito, decidiu deixar a toga, segundo ela, por estar “decepcionada” com a Justiça. Ela ganhou notoriedade por atuar contra o crime organizado no Estado e expedir ordens de prisões a ex-governadores, ex-deputados e secretários de Estado.

    Filiou-se ao PSL, partido de Bolsonaro e garantiu, no início da campanha, que não concordava com 100% do que ele dizia. Todavia, logo após o 1º turno se autonomeou “soldada” do capitão eleito e afirmou que suas prioridades, quando assumisse, seriam as pautas do presidente.

     

    Fonte: Olhar Direto 

     


     

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