Após mais de uma década de apelos, ofícios e articulações políticas, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), celebrou o início da construção de uma área de escape na Serra de São Vicente, um dos trechos mais perigosos da BR-163/364. A ordem de serviço foi assinada nesta sexta-feira (18) pelo Governo do Estado e pela concessionária Nova Rota do Oeste.
A estrutura será implantada no km 350,8 da BR-364 e contará com investimento de R$ 17 milhões. O projeto prevê a instalação de pórticos rolantes com guinchos capazes de remover até 80 toneladas, oferecendo suporte a veículos pesados em situações de emergência, como falhas nos freios durante a descida da serra.
“Aquela serra precisa de áreas de escape com urgência. Não é possível continuar perdendo vidas por falta de uma estrutura tão básica. É simples, é viável e é necessário”, afirmou Max Russi, relembrando as várias vezes em que cobrou a execução da obra ao longo de seu mandato.
O parlamentar tem defendido a pauta desde o início de sua atuação na Assembleia, enfrentando a burocracia de órgãos federais como o DNIT e realizando diversas visitas a Brasília. A mobilização se intensificou em 2024, quando Russi liderou uma comitiva para reforçar a necessidade da intervenção ao governador Mauro Mendes, que se comprometeu a interceder junto à concessionária responsável pela rodovia.
“Estamos tratando de algo muito maior que obras. Estamos tratando de famílias, de pais e mães que pegam a estrada todos os dias, de caminhoneiros que não têm onde parar em caso de falha mecânica, de vidas que podem ser salvas com uma simples estrutura de contenção”, pontuou o deputado.
Para Max Russi, o início das obras é a prova de que a pressão da sociedade e da classe política pode transformar antigas promessas em ações concretas. “Eu não vou parar enquanto essa obra não estiver concluída. A população precisa ver que vale a pena cobrar, que vale a pena acreditar. Estamos aqui para transformar promessas em realidade.”
Com o avanço do projeto, a obra deixa de ser apenas uma demanda técnica e se torna um marco de respeito à vida e à segurança dos milhares de motoristas que trafegam diariamente pela rodovia.
FONTE – RESUMO