Apesar do atual apoio consolidado à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso, o presidente estadual do Progressistas (PP), deputado Paulo Araújo, afirmou que negociações em curso no cenário nacional podem redesenhar os rumos da aliança política no estado.
A declaração de Araújo surge diante da possibilidade de o Partido Liberal (PL), que trabalha o nome do senador Wellington Fagundes para disputar o governo estadual, ganhar força a partir de articulações conduzidas em Brasília. O deputado destacou que a proximidade entre o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode aproximar as siglas, mesmo com projetos regionais inicialmente distintos.
“Na política, tudo pode acontecer. Não vejo dificuldade para que Progressistas e PL caminhem juntos. No plano nacional, certamente estaremos dentro de um mesmo projeto”, afirmou Araújo.
Embora reforce que o nome de Pivetta seja hoje o escolhido pelo grupo político estadual, Araújo pondera que este cenário pode mudar, a depender das definições em torno da disputa presidencial de 2026.
“O candidato colocado hoje dentro do grupo é o Pivetta. Mas uma movimentação a nível nacional pode mudar completamente o tabuleiro aqui no estado”, acrescentou.
O parlamentar também mencionou a boa relação do PP com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ressaltando vínculos pessoais de lideranças do partido com o gestor paulista. Para Araújo, caso Bolsonaro recupere sua elegibilidade ou Tarcísio assuma protagonismo na corrida presidencial, uma nova configuração de alianças será inevitável em Mato Grosso.
“O Pivetta é do partido do Tarcísio. Se ele ou Bolsonaro encabeçarem um projeto nacional, o PP tende a seguir o PL pela proximidade com Ciro Nogueira. Isso pode nos levar a articulações diferentes das que temos hoje no estado”, concluiu.
FONTE – RESUMO




























