O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu diagnóstico de carcinoma de células escamosas in situ, uma forma inicial de câncer de pele. A condição foi identificada após exames dermatológicos, e duas lesões foram removidas em procedimento cirúrgico realizado no último domingo (14).
De acordo com informações médicas, o tumor estava restrito à camada mais superficial da pele, sem invasão de tecidos mais profundos, o que caracteriza um estágio precoce da doença. Esse tipo de câncer, quando tratado de forma rápida e adequada, apresenta alto índice de cura.
Tratamento
O tratamento inicial consistiu na retirada completa das áreas afetadas, prática considerada padrão em casos de carcinoma in situ. O procedimento é simples e costuma dispensar terapias adicionais, como quimioterapia ou radioterapia. A conduta médica agora será de acompanhamento periódico, para monitorar eventuais recidivas ou novas lesões.
Consequências e riscos
Embora o prognóstico seja positivo, especialistas alertam que pessoas diagnosticadas com câncer de pele precisam manter cuidados contínuos, já que o histórico da doença aumenta a probabilidade de novos tumores cutâneos no futuro. A recomendação inclui:
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acompanhamento dermatológico regular,
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proteção solar rigorosa,
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e atenção a mudanças na pele que possam indicar novas alterações celulares.
Além das lesões, Bolsonaro também apresentou sintomas recentes, como tontura, vômitos e queda de pressão arterial, o que levou à sua internação. Após estabilização e retirada das áreas afetadas, ele recebeu alta hospitalar.
O episódio reacende o debate sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos de proteção contra a exposição solar excessiva, principal fator de risco para esse tipo de câncer.































