Após visitar Bolsonaro, Flávio confirma candidatura: “Irreversível”

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Luis Nova/Metrópoles
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O senador Flávio Bolsonaro (PL) visitou, nesta terça-feira (9/12), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). Ao sair do encontro, o senador reafirmou sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. Questionado pelos jornalistas, Flávio disse que repassou ao pai um cenário positivo em torno de seu nome e garantiu que a decisão de ser candidato é “irreversível”. “Não vamos voltar atrás”, garantiu.

Flávio afirmou que repassou ao pai o “impacto” após o lançamento de seu nome como pré-candidato “e ele ficou muito feliz”. “Deixei com ele a primeira pesquisa que saiu após o anúncio, que foi do Instituto Veritas, que já me bota ali no empate técnico com o atual governo, com o atual ‘desgoverno’ do país”, ressaltou.

Segundo o senador, sua indicação gerou um “ânimo generalizado”. Nas palavras de Flávio, a militância do bolsonarismo “estava de cabeça baixa, estava angustiada, sem o norte para seguir”.

“Agora o presidente Bolsonaro deu esse norte, então falei que essa candidatura é irreversível e as palavras dele: ‘Não vamos voltar atrás, vamos seguir em frente’. E, a partir de agora, é a gente conversando com as pessoas para ter as pessoas certas do nosso lado, os especialistas em algumas áreas com quem eu já estou conversando”, assegurou.

Essa é a primeira visita de Flávio ao pai após ter anunciado, na última sexta-feira (5/12), sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026. O Metrópoles revelou, na coluna de Paulo Cappelli, que Bolsonaro já havia comunicado a decisão a interlocutores e aliados próximos.

O filho 01 de Bolsonaro chegou por volta das 8h50 para a visita autorizada de 30 minutos, tempo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Contexto

A visita do senador ocorre após ele anunciar que recebeu do pai a missão de ser pré-candidato à Presidência da República. A decisão frustrou os caciques partidários que esperavam por uma escolha mais pragmática, como a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Do lado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a escolha animou, pois mantém o embate com o bolsonarismo.

Nesse domingo (7/12) Flávio revelou que o “preço” que o faria desistir de concorrer ao Palácio do Planalto em 2026 seria seu pai, Jair Bolsonaro, solto e apto a disputar as eleições.