Jayme Campos ironiza a chapa pronta de Taques e diz que faz política “de baixo para cima”

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CAMARA VG

A massificação em setores da imprensa e nas redes sociais sobre uma possível chapa aliada ao governo de Mato Grosso, sem a presença do DEM, levou o ex-governador Jayme Campos (DEM) a tratar a questão como um distanciamento.  Na suposta chapa governista para as eleições de outubro, o governador José Pedro Taques (PSDB) vai à reeleição, tendo o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) para o Senado, enquanto a vaga de vice ficaria como atual deputado federal Adilton Sachetti (sem partido).
 
Jayme ficou visivelmente irritado com o fato de haver encaminhamento de Taques, para fechar a chapa, sem ao menos consultar o DEM. “Sou soldado do partido. Na medida em que o partido me convocar, estou habilitado para tudo! Não disputo na proporcional, porque tenho compromissos firmados”, justificou ele.
 
“Eu não faço política assim. Eu faço política “de baixo para cima”, construindo através da vontade das bases.Viajei bastante nos últimos dias, conversando com diretórios municipais; ouvindo o sentimento dos nossos correligionários”, ponderou ele, que atualmente ocupa a Secretaria de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande.
 
“Sempre pergunto [em reuniões nas bases]: o que espera do próximo governo? Esse negócio de discutir somente em cúpula não é a ‘praia’ de Jayme Campos. Jayme é [pré] candidato de conversar com o povo, cara a cara”, pontuou ele, para a reportagem do Olhar Direto, sem citar nominalmente Pedro Taques.
 
Decano na vida pública, o ex-governador e ex-senador recordou que disputou cinco eleições e venceu todas, porque mantém sempre o diálogo aberto. “Disputei cinco eleições e fui vitorioso nas cinco. As pesquisas mostram que 88% dos eleitores que votaram em Jayme Campos – são dados do Ibope e Vox Populli – a maioria é das classes C, D e E. É o cidadão que sabe da minha biografia e da minha trajetória. Sabe que eu respeito o eleitor, antes do voto e depois do voto”, argumentou o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande.
 
Jayme afirmou ter conhecimento de pesquisas do último final de semana em que aparece na liderança. “Eu já parto, para início da corrida, alguns institutos me dão 40% para senador e 41% para governador; para começar o jogo. Estes são os números que eu vi na pesquisa”, revelou ele, em conversa com jornalistas, no saguão do Edifício Dante de Oliveira.
 
Sobre a possível candidatura de Mauro Mendes ao governo de Mato Grosso, ele afiançou que não existe qualquer imposição. “Estamos aguardando a filiação de Mendes e seu grupo. Depois nós vamos percorrer o Estado, através de encontros regionais, nos pólos. Todo partido que tem pretensão de ser grande e tem que ter candidatura própria. Não pode continuar, em hipótese alguma, sendo coadjuvante”, cutucou Jayme, para o Olhar Direto.
 
“Você ir na garupa é muito fácil. O desafio é ir à frente. Mas temos amadurecimento e capacidade política para discutir qual o melhor caminho temos que tomar. Nenhuma decisão será tomada de forma intempestiva”, complementou Campos.  
  
“Talvez surjam urgir novos nomes. Temos tido boas conversações. Mas, sobre [nomes para] candidaturas, ainda  temos que aguardar”, complementou Campos.

Olhar Direto.

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