Preso neste final de semana por assedio sexual em Campos de Júlio (520 km de Cuiabá), o professor E.C.G, de 38 anos, que enviava mensagens de conteúdo sexual através de aplicativo de mensagens para K.N.L, de 16 anos, foi solto após pagar fiança de R$ 12 mil. A informação foi confirmada pelo advogado Rafael Silva.
Conforme noticiado com exclusividade pelo Olhar Direto, o professor foi denunciado pela mãe do aluno, que encontrou mensagens em que o educador convidava o garoto a manter relações sexuais.
Em um dos prints, obtidos pela reportagem, o professor pergunta ao aluno: “você curte?”, o aluno responde: “não entendi professor”. Em seguida o suspeito responde: “algo entre dois caras”, o aluno rebate: “não curto isso”.
O professor da rede estadual também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em Campos de Júlio.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Judiciaria Civil, a mãe do menor encontrou fotos e vídeos pornográficos no celular do filho, além de mensagens trocadas por meio do aplicativo WhatsApp, nas quais o professor convidava o aluno para manter relações sexuais.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, diversos materiais de mídia como notebook, HD externo, pen drives e celulares foram apreendidos na casa do suspeito.
O presidente estadual do Sintep/MT, Henrique Lopes, afirmou que soube do caso por meio da reportagem do Olhar Direto, que repudia com veemência tal prática criminosa, mas que vai aguardar a devida apuração dos fatos para se posicionar. "Todos têm direito à defesa e ao amplo contraditório. Assédio sexual vai contra tudo o que o Sintep prega. Vamos aguardar o fim das investigações para que tudo se esclareça", declarou.
Outro lado
Através de nota, o advogado de defesa, Rafael Silva disse o professor pagou fiança estiupada e que aguarda somente o alvará de soltura. Através de nota, ele nega com veemência a acusação. Além disso, disse que irá provar no transcorrer do processo.
Veja na íntegra:
A defesa do acusado nega com veemência a acusação lhe imposta, pois repudia toda e qualquer manifestação libidinosa em face de um menor de idade. Também, é de importância, o ensejo do caráter ilibado do acusado no município em que reside há mais de dez anos, sendo que em todo esse período jamais pesou contra si qualquer situação que pudesse denotar ato criminoso. Por fim, o acusado, aproveita o momento para dizer a toda sociedade que irá comprovar sua inocência no transcorrer do processo, solicitando aos munícipes que não premeditem julgamentos sem antes observar todos os lados da questão. RAFAEL E. SILVA – Advogado
Olhar Direto.