Nem mesmo completou dois anos de quando eles faziam visitas, comícios e pequenas reuniões apresentando toda sorte de propostas e pedindo votos para vereador, e o eleitor os verá, novamente, nas ruas: eles sonham mais alto e querem além do parlamento municipal.
Pelo menos em tese e exposição, sete dos 25 vereadores são pré-candidatos a uma das 25 cadeiras da Assembleia Legislativa. Outros dois ainda avaliam os custos de movimentação física e financeira, força partidária e chances de tentarem dar um salto maior e chegar a um posto de maior representatividade – e poder.
Sérgio Ricardo, Lino Rossi, o falecido Walter Rabelo, mais recentemente Alan Kardec entre tantos mais chegaram à condição de deputados estaduais, principalmente, após terem pulado de galho, da Câmara Municipal para o Legislativo Estadual.
Começar um mandato após as eleições e trocar a função – mesmo através do voto – no curso da função a que foi eleito é legal, normal, mas um fenômeno comum e discutível. Muitos eleitores reprovam esse procedimento, mas a maioria não liga e acaba votando sem atinar para o escorregão, no mínimo, do seu candidato de um ou pouco mais de um ano passado.
Todos os que tentaram uma vaga a uma posição mais alta o fizeram no curso do mandato original. Nenhum dos pesquisados ousou acabar o mandato e tentar uma eleição ao poder estadual, trabalhando mais um ano ou dois na formação da candidatura, sem mandato.
Arte/ ODoc- Zé Luiz
