O governador Pedro Taques (PSDB) descartou tirar dinheiro do próprio bolso para financiar uma eventual campanha à reeleição. Ele disse esperar que o montante, que pode chegar a R$ 5,6 milhões segundo o teto estabelecido pela Justiça Eleitoral, venha por meio do fundo partidário do PSDB nacional e de contribuições financeiras.
“A lei fala que o teto é de R$ 5,7 milhões e eu acho absolutamente suficiente. Os partidos políticos têm até o dia 30 para enviar ao TSE como vai ser feita essa divisão do fundo partidário. Aguardo o PSDB”, disse, em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (28).
“Eu não tenho dinheiro”, resumiu ao ser questionado sobre a possibilidade de bancar a própria campanha.
Apesar de não se declarar candidato à reeleição, Taques ressaltou que tem recebido propostas de ajuda financeira para uma eventual campanha.
“Várias pessoas querem contribuir, sim, em uma eventual campanha”, disse.
“Não gosto de ficar tentando adivinhar, mas a democracia exige eleição a preços razoáveis. Eu acredito que, com esse valor [R$ 5,7 milhões] dá, sim, para fazer campanha eleitoral”, afirmou.
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Além de tentar aglutinar partidos, os aliados do governador, como o presidente do PSDB, Paulo Borges, o deputado estadual Wilson Santos, e o secretário de Governo Domingos Sávio também planejam a escolha do coordenador de campanha e de um eventual vice.
Segundo Taques, ambos ainda não foram escolhidos. Assim como ainda não foi definido o marqueteiro de sua campanha.
O próprio tucano chegou a conversar com Duda Mendonça, responsável por campanhas vitoriosas do ex-presidente Lula, mas que teve o nome envolvido no escândalo do Mensalão e na Operação Lava Jato.
Além dele, também é cotado Gustavo Vandoni, que já esteve com Taques nas eleições de 2010 e 2014.
“Primeiro, eu preciso decidir sobre ir à reeleição. Isso vai ser construído com vários partidos políticos. Depois a gente trata dessas outras questões”, completou.
Fonte: Mídia News
