Chamado de traidor, Kardec se irrita com servidores e diz que covardes pedem ajuda e depois falam mal

0
356
CAMARA VG

Com menos de duas semanas para deixar a Assembleia Legislativa, mesmo sendo reeleito, o deputado estadual Allan Kardec (PDT) e futuro secretário Estadual de Cultura, Esporte e Lazer não aceitou ser hostilizado e protagonizou um embate com servidores públicos durante sessão ordinária da tarde desta quarta-feira (16).

Ao ter um aparte concedido durante a fala do colega Valdir Barranco (PT), Kardec, antes mesmo de iniciar o que ia dizer foi hostilizado pelos servidores públicos que em coro o chamaram de traidor, por ele ter abandonado o futuro mandato para assumir uma pasta no Governo de Mauro Mendes (DEM), a quem o funcionalismo já comparou como um terrorista.

Em resposta, o pedetista disse que sempre lutou pelos servidores e que não irá abandonar a classe, mesmo com o compromisso de assumir a secretaria de Cultura. Ele também elogiou o relacionamento que sempre teve com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sism), Oscarlino Alves e chamou de covarde parte da classe que o agride por meio de redes sociais. 

“Me respeitem antes de vir falar comigo gritando da tribuna. Quem já bateu dois anos na minha porta para o enfrentamento com o ex-governador Pedro Taques. O senhor Oscarlino, me conhece mais de 20 anos, sabe onde eu moro, na mesma casa e na mesma rua. Não sou covarde… Oscarlino, você tem um diálogo correto comigo, não fica na rede social se acovardando para me agredir. Porque quem faz isso é covarde, pois já bateram na minha porta para pedir ajuda e depois fica se escondendo nas redes sociais”, respondeu o deputado.

A revolta dos servidores desde o início da sessão, que houve muita gritaria e o disparo de gás de pimenta, em pleno o plenário aconteceu pela aprovação em primeira votação dos projetos enviados por Mendes para mudança no Fethab e para estabelecer novas regras para o pagamento da RGA.

O projeto de Mauro Mendes com relação à RGA estabelece que o pagamento será feito somente quando houver dinheiro nas contas do Estado. O receio dos servidores é que o salário seja corroído com o tempo pela inflação. Após a aprovação em primeira votação do Fethab e RGA, todos os outros projetos colocados em pauta foram tirados de votação por pedidos de vistas.

 

Fonte: Olhar Direto

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here