Empresário tem prisão decretada após espancamento e cárcere privado contra filha de ex-secretário

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ALMT TRANSPARENCIA

O empresário Breno Pereira Alves teve mandado de prisão preventiva contra ele expedido na última segunda-feira (20). Ele é acusado de espancamento, violência sexual e cárcere privado contra V.O.P., filha do ex-secretário de Estado, Luiz Antonio Pagot. Os dois tiveram um relacionamento até o ano passado.

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O mandado de prisão preventiva já consta do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi expedido na segunda-feira. A magistrada responsável pelo caso, que está em segredo de justiça, é Ana Graziela Vaz de Campos Alves Correa.
 
Consta do boletim de ocorrências que os dois namoraram durante um ano, mas estavam separados há seis meses. Porém, no dia 04 de maio deste ano, o empresário teria entrado em contato com ela, que aceitou se encontrar com ele. Os dois foram até a casa do acusado, onde conversaram bastante e reataram.
 
Porém, quando a mulher pediu para que o empresário abrisse a porta, ele teria se irritado e a acusado de não gostar mais dele como antes. Logo depois, ele questionou se ela estava com outra pessoa, sendo que a vítima respondeu que sim, da mesma forma que ele também já estava com outra.
 
O empresário então a teria pego pelos cabelos e a arrastou para o quarto. “Agora você vai apanhar”, dizia o homem, enquanto a vítima pedia para que ele não fizesse aquilo com ela. O acusado também teria proferido diversos xingamentos.
 
A mulher foi agredida com tapas pelo corpo e chutes no braços e pernas. Além disto, o empresário teria mordido as costas dela e a violentado. Mesmo após a sessão de espancamento, a filha do ex-secretário foi impedida de deixar a casa e mantida sob cárcere privado.
 
A vítima só conseguiu sair porque sua amiga ligou em seu celular e o suspeito atendeu. Neste momento, ela conseguiu gritar por socorro, pedindo que o pai rastreasse seu celular. Ela só foi solta quando sua funcionária foi com o filho dela até a casa do empresário.
 
Após o fato, foi realizado exame de corpo de delito e requisitada medida protetiva. Ainda não foi informado se o mandado já foi cumprido pela polícia. 

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