Mauro e Pinheiro participam de inauguração em Várzea Grande, mas evitam diálogo

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Foto: Assessoria Prefeitura de Várzea Grande
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Sem disfarçar o clima de animosidade, exposto publicamente por meio da imprensa nas últimas semanas, o governador Mauro Medes (DEM) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) dividiram o mesmo espaço durante inauguração do Ginásio Poliesportivo Júlio Domingos de Campos, o “Fiotão”, na noite desta sexta-feira (27).

O convite feito ao governador e prefeito pelo senador Jayme Campos (DEM), marido da prefeita do município, Lucimar Campos (DEM), que pretende apaziguar a relação ruim que existe entre ambos.

Dividindo o mesmo espaço, o prefeito e o governador chegaram a se cumprimentar (de maneira fria) com um aperto de mão, mas não trocaram nenhuma palavra durante o evento, que durou cerca de três horas.

Durante a cerimônia de inauguração, Mauro ficou acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) e do suplente de senador Fábio Garcia (DEM). Já o prefeito ficou do outro lado, em companhia de seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB).

Em seu discurso, Mendes recordou que já foi prefeito de Cuiabá e garantiu que irá ajudar a capital, mas não conseguiu esconder o desconforto em estar na presença de Emanuel. Já o prefeito da capital garantiu que o mais importante é o trabalho em benefício da população.

A crise na relação de Emanuel e Mauro Mendes iniciou, ao que tudo indica, no período eleitoral de 2018, quando o prefeito, mesmo sendo de um partido que apoiou a candidatura do Democratas, decidiu ficar ao lado do candidato derrotado Wellington Fagundes (PL).

A desavença, no entanto, se evidenciou em março deste ano, quando a Santa Casa de Cuiabá, à época sob responsabilidade da Prefeitura, fechou suas portas. Sempre em declarações à imprensa, os dois cobravam um do outro uma solução para o problema.

Desde então outros temas foram inseridos na discussão, entre eles a busca de uma solução para a obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o apoio do Democratas, partido de Mendes, a um eventual projeto de reeleição de Emanuel.

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